sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Governo Fátima envia projeto que aumenta salários da Polícia Militar em 23%

























Acompanhado de policiais e bombeiros militares, o secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Raimundo Alves Júnior, entregou nesta quinta-feira, 26, para o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), um projeto de lei que reduz as distorções salariais e o tempo necessário para as promoções na carreira militar da Polícia e do Corpo de Bombeiros. A proposta é parte de um acordo firmado entre o governo e os militares estaduais.

De acordo com Raimundo Alves, os reajustes salariais serão feitos de forma escalonada, nos próximos três anos e de forma crescente, permitindo que o Governo do Estado chegue em 2022 promovendo uma equiparação salarial. Dentro do projeto está contemplada também a redução do tempo para as promoções dentro das carreiras dos policiais e bombeiros militares. O projeto diminui o tempo de promoção do soldado para o cabo – de 10 para 8 anos; do cabo para o terceiro sargento – de 6 anos para 4 anos; e, nas demais carreiras, de 4 anos para 3 anos.

Representando as associações presentes na reunião, o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBM/RN), Eliabe Marques, disse que a notícia chega para a categoria como um alívio. “Os policiais e bombeiros recebem essa notícia com muita alegria. De imediato, nós queremos reconhecer o esforço do governo, a parceria com a Assembleia e esperamos que essas medidas, chegando na ponta, chegando no policial, ela se reverta na melhoria do serviço prestado a população”, comemorou.

O presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, manifestou apoio ao projeto. “Estamos prontos para dar celeridade a todos os projetos de lei que representem benfeitorias para a nossa população. Assim será com esse, que hora recebemos e que tanto representa para a segurança pública de todo o nosso Estado”, concluiu.

O projeto enviado pelo governo prevê 23% de reajuste para os militares estaduais, dividido em seis parcelas, sendo: 2,5% em março de novembro de 2020; 3,5% em março e novembro de 2021; 4,5% em março de 2022 e 4,58% em novembro de 2022, totalizando o acumulado de 23% no período.

O Governo do Estado havia se comprometido com os policiais e bombeiros militares que em setembro iríamos trazer para a Assembleia um projeto de lei que finalizasse essas distorções e que promovesse mais dignidade para a categoria. Hoje viemos entregar o projeto e pedir, mais uma vez, o apoio desta Casa Legislativa para que este seja aprovado e permita que a segurança pública do RN vivencie um novo momento”, explicou Raimundo Alves.

De oposição, o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) parabenizou o teor do projeto e aproveitou a oportunidade para convidar os presentes para o lançamento da Frente Parlamentar da Segurança Pública, que será lançada na próxima segunda-feira, 30, na Assembleia Legislativa. “Seremos sete deputados desta casa atentos para defender as pautas da segurança pública”, enfatizou.

Fonte: Agora RN

PF fez operação de busca e apreensão na casa e escritório de Janot

A Polícia Federal (PF) realizou nesta tarde uma ação de busca e apreensão na casa e no escritório do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em Brasília. As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e ocorreram após Janot afirmar, em entrevista, que chegou a ir armado com um revólver ao STF com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes e depois se suicidar. O fato teria ocorrido 2017.
Mais cedo, ao tomar conhecimento das declarações, Gilmar Mendes pediu a Moraes, que é relator de um inquérito que investiga fake news e ofensas contra a Corte, a suspensão do porte de arma de Janot e a proibição de sua entrada no STF.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot participa do seminário 10 anos de Cooperação Internacional do MPF que debate dentre outros assuntos cooperação entre países no combate à corrupção (José Cruz/Agência Brasil)
Ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal Arquivo/Agência Brasil
O episódio é narrado por Janot no livro que lança esta semana, Nada Menos que Tudo, porém sem citar o nome de Gilmar Mendes. O ex-PGR, entretanto, resolveu agora revelar a quem se referia. O nome de Mendes foi citado em entrevista à imprensa.
“Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de língua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha”, escreve Janot no livro.
Em 2017, circulou na imprensa a informação de que a filha de Janot, Letícia Ladeira Monteiro de Barros, defendia a empreiteira OAS, envolvida na Lava Jato, em processos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O ex-PGR atribuiu a divulgação da informação a Mendes e, por isso, cogitou matá-lo, segundo o relato.
Em nota, Mendes declarou que Rodrigo Janot é “um potencial facínora” e questionou a forma como é feita a escolha do ocupante do cargo.
Rodrigo Janot foi procurador-geral da República por dois mandatos de dois anos, de 2013 a 2017. As duas indicações foram feitas pela então presidente Dilma Rousseff, após ele ter ficado em primeiro na lista tríplice elaborada por membros do Ministério Público. Nas duas ocasiões, Janot foi sabatinado e aprovado pelo Senado.
Edição: Fernando Fraga

Ministério lança campanha para incentivar doação de órgãos

Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos

O Ministério da Saúde lançou, hoje (27), data em que se celebra o Dia Nacional de Doação de Órgãos, a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, que este ano tem como slogan A Vida Continua. Doe Órgãos. Converse com sua família. O lançamento ocorreu no Hospital do Rim e Hipertensão, em São Paulo, hospital que mais faz transplantes de rim em todo o mundo.  
Segundo o ministro da Saúde interino, João Gabbardo, a campanha pretende “sensibilizar as famílias para que elas autorizem o transplante quando o seu familiar estiver em morte encefálica”, única condição autorizada no país para transplante de órgãos pós-morte. Dados do Ministério informam que mais de 40% das famílias se negam a doar os órgãos de pessoas que tiveram morte encefálica.
“Pouco mais da metade das famílias autorizam. Temos mais de 40% das famílias que não autorizam a doação. São pessoas que têm condições de serem doadores e que poderiam salvar várias vidas. Cada doador pode salvar quatro ou cinco vidas”, disse Gabbardo.
De acordo com ele, é importante que as pessoas sempre conversem com seus familiares sobre a doação de seus órgãos para que, “no dia em que acontecer um imprevisto, uma morte inesperada e em que ele poderia ser um doador de órgãos, a família tenha essa informação de que o desejo dele era esse”.
Além da sensibilização das pessoas sobre a doação, disse Gabbardo, é preciso também alertar as famílias para que confiem no diagnóstico de morte encefálica, que é irreversível. “Esse é um aspecto importante. Muitas famílias ainda pensam que ao dizer que são doadores de órgãos, vai interromper as melhores práticas para tentar salvar a vida daquela pessoa. Mas isso não acontece. Quando há o diagnóstico de morte encefálica, não há a menor possibilidade de que essa pessoa possa continuar vivendo”, disse. Outro aspecto importante, lembrou, é fazer com o desejo da pessoa em ser doadora de órgãos seja transmitido a todos os familiares.
Foi o que aconteceu na família de Mailde Giordani, 40 anos, que perdeu sua irmã Patricia Akemi há cerca de 10 meses por causa de um aneurisma. Quando o quadro de sua irmã evoluiu para morte encefálica, Mailde lembrou que elas já haviam conversado antes sobre esse assunto e autorizou que os órgãos de sua irmã fossem doados e ajudassem a salvar vida de, pelo menos, mais uma pessoa.
“Ela expressou, durante uma conversa, que queria ser doadora. Ela disse: ‘se acontecer algo comigo, também quero ser doadora'. E infelizmente isso aconteceu. Ela teve um aneurisma e não conseguiu se recuperar. Então, quando os médicos vieram conversar conosco, foi muito fácil tomar essa decisão porque a gente já tinha conversado sobre isso na nossa família”, disse. “Hoje é um dia muito feliz para mim porque sei que pelo menos uma pessoa está viva graças à doação de minha irmã”, acrescentou.
Mailde lembrou que o segundo nome de sua irmã, Akemi, significa luz. E fez a analogia de que a luz de sua irmã brilhou para outras pessoas, fazendo-as renascer após receberem os vários órgãos que ela doou: coração, pulmão, pele, córneas, pele, fígado, rim, pâncreas, complexo gastrointestinal e, “se não engano, o fêmur também”. “A doação de órgãos é o maior gesto de amor. Doar é vida, vida que segue”, ressaltou Mailde.
Portadora de cardiopatia congênita, Patricia Fonseca fez transplante de coração. O que mudou totalmente sua vida. “Eu nasci com cardiopatia congênita, e então nunca tinha visto o que era saúde. Cresci em corredores de hospitais, fiz muitas cirurgias, até que eu fui levada a uma fila de espera e tive uma chance de ter uma vida que nunca tive, de fazer coisas que antes nunca poderia sonhar. No dia do meu aniversário chegou o meu coração, que está batendo forte aqui agora”, disse Patricia.
“Eu, que passei muitos anos de minha vida presa em uma cama, hoje posso trabalhar, posso viver minha vida ao lado do meu marido, posso lutar por outras pessoas e ainda virei triatleta”.

Portaria

No evento de lançamento da campanha em São Paulo, o ministro interino da Saúde, João Gabbardo, assinou uma portaria ajustando o preço pago nas soluções usadas para manter a viabilidade das células dos órgãos antes de serem transplantados, garantindo o funcionamento adequado no receptor.
Para a captação de rim e coração, o preço passou de R$ 35/litro para R$ 350/litro. Já para pulmão, o reajuste foi de R$ 269, passando de R$ 81/litro para R$ 350/litro. Desde 2007 os preços das soluções não tinham sido reajustados. A medida representa, segundo o Ministério da Saúde, um impacto financeiro de R$ 3,5 milhões, que serão repassados via Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec), a partir da produção apresentada pelos estados ao ministério. A expectativa é que o reajuste impacte positivamente no aumento do número de transplantes desses órgãos.

Balanço

De acordo com o Ministério da Saúde, a doação de órgãos, tecidos e células realizados no país no primeiro semestre deste ano cresceu em comparação ao mesmo período do ano passado. O balanço desse período mostrou que houve crescimento de transplantes considerados mais complexos, ou seja, dos mais difíceis de serem realizados devido a aspectos como o tempo curto entre retirada e implante de órgão, estrutura do hospital e equipe especializada.
Os transplantes de medula óssea aumentaram 26,8%, passando de 1.404 para 1.780. Já os transplantes de coração cresceram 6,3%, passando de 191 para 203. Também tiveram aumento transplantes de pâncreas-rim (45,7%), passando de 46 para 67; e pâncreas isolado (26,7%), que cresceu de 15 para 19 transplantes.
Houve uma pequena queda no número de transplantes realizados no primeiro semestre de ano, que somaram 13.263, em comparação ao mesmo período do ano passado, de 13.291. Ainda segundo o ministério, este ano deve ser fechado com a taxa de 17 doadores efetivos por milhão da população (pmp). Em números absolutos, o país deve alcançar 3.530 doadores efetivos este ano. Já o número de pessoas em lista atualmente por um transplante é de cerca de 44.60 pessoas.
O Ministério da Saúde repassa recursos para estados e municípios apoiando na qualificação dos profissionais de saúde envolvidos nos processos de doação e transplante. O orçamento federal para essa área mais que dobrou em 11 anos, passando de R$ 458,40 milhões para R$ 1,058 bilhão.
Ainda segundo o ministério, a parceria firmada por meio do acordo de cooperação técnica das companhias aéreas comerciais e da Força Aérea Brasileira (FAB) na logística de transporte continua a ser realizada. Juntas elas transportaram 696 órgãos no primeiro semestre de 2019, sendo 626 por voos comerciais e 70 pela FAB.
 Saiba mais
Edição: Fernando Fraga

Bandeira tarifária de outubro será amarela, diz Aneel

Brasília - O consumo de energia elétrica fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na tarde de hoje (27) que a bandeira tarifária de outubro será amarela. Dessa forma, a tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. A medida representa uma redução em relação aos meses de agosto e setembro, quando a agência adotou a bandeira tarifária vermelha, no patamar 1, com acréscimo de R$ 4 para cada 100 kWh consumidos. 
Segundo a agência, a mudança da bandeira vermelha para amarela ocorre pela previsão do aumento das chuvas em outubro. “A previsão hidrológica para o mês sinaliza elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios, o que também permitirá reduzir a oferta de energia suprida pelo parque termelétrico”, disse a Aneel, em nota.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos com base nas condições de geração.
O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico– GSF, na sigla em inglês, e o preço da energia (PLD). Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o patamar mínimo, o que “diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas”, possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.
Edição: Lílian Beraldo

Facebook começa teste de não mostrar likes de publicações

FILE PHOTO: A 3D-printed Facebook like button is seen in front of the Facebook logo, in this illustration taken October 25, 2017. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

O Facebook começou a realizar um teste envolvendo uma de suas principais ferramentas: a marcação da reação chamada like (gostar, no termo em inglês) em publicações. A experiência começou na Austrália e poderá ser estendida a outras nações. Não há, ainda, previsão de quando poderá ser implantada no Brasil.
like é um dos principais recursos de engajamento com uma mensagem difundida na rede social, permitindo que os usuários demonstrem uma avaliação positiva sobre determinado conteúdo. Em 2016, a empresa passou a disponibilizar outras reações por meio de símbolos gráficos, como expressões de amor, tristeza, raiva e surpresa.
À Agência Brasil, a assessoria da companhia afirmou que a alteração não será ampla na plataforma e será avaliada de forma a verificar os impactos que trará nas experiências e engajamentos dos usuários.
“Estamos fazendo um teste limitado em que as contagens de curtidas e reações, além do número de visualizações de vídeos se tornam privados no Facebook e apenas visíveis para o autor do post. A partir disso, vamos reunir feedbacks para entender se essa mudança irá melhorar a experiência das pessoas”, declarou a empresa por meio de nota.

Potenciais prejuízos

Estudos indicaram possíveis impactos do uso de redes sociais no bem-estar de pessoas, especialmente jovens. Pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estabeleceu uma relação entre o uso do Facebook e comportamentos de vício. A lógica de oferta de “recompensas” por esses sites e aplicativos dificulta a tomada de decisões e estimula atitudes de retorno contínuo ao uso do sistema, assim como no caso de outras desordens ou de consumo de substâncias tóxicas.
Já outra investigação acadêmica realizada por pesquisadores das universidades de Stanford e de Nova York identificou efeitos positivos em pessoas que deixaram de navegar na rede social, como aumento de bem-estar e redução da polarização política. De outro lado, dirigentes da empresa, entre eles o CEO (diretor executivo) Mark Zuckerberg, em diversas ocasiões sugeriram o intento de buscar experiências mais positivas na rede social.

Outras intenções

O coordenador do grupo de pesquisa Estudos Críticos em Informação, Tecnologia e Organização Social do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Arthur Bezerra, ponderou que, embora o Facebook manifeste preocupação com a experiência e com a saúde dos seus usuários em medidas como esta, a mudança pode ter outras motivações mais voltadas ao modelo de negócios da companhia.
“Devemos lembrar que empresas como o Facebook obtêm seu lucro pela publicidade direcionada alimentada pelos dados do usuário ao agir na plataforma, precisando prender o usuário o máximo de tempo no seu interior. É possível aventar que, mais do que uma decisão voltada para os comportamentos, ocorre uma tentativa de não perder o seu principal ativo, o usuário, interagindo. Isso porque postagens com poucas curtidas e baixa interação podem ser desestimulantes para indivíduo continuar na plataforma”, afirmou.

Instagram

Em julho, a empresa implementou teste semelhante no Brasil em outra rede social de sua propriedade, o Instagram. A mudança já havia sido testada em outros países e chegou aos usuários brasileiros.
O teste fez parte de diversas iniciativas anunciadas pela plataforma para combater práticas nocivas na internet, como discurso de ódio, ou bullying na web. Tais ações são uma resposta a críticas recebidas pela plataforma de que sua arquitetura e lógica de funcionamento favoreceriam um ambiente prejudicial ao bem-estar de seus integrantes.

Um estudo da Sociedade Real para a Saúde Pública, realizado em 2017, apontou o Instagram como a pior rede social para o bem-estar e a saúde mental de adolescentes.
Edição: Nádia Franco

Brasil tem o maior sistema público de transplantes

Há 11 anos, Renata Vilela, 34 anos, renasceu. Seu segundo nascimento foi possível após sua madrinha, Andrea Reusing, ter doado um dos rins para o transplante. O procedimento foi realizado no Hospital do Rim e Hipertensão, em São Paulo, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Brasil é, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o segundo país do mundo em número absoluto de transplantes. É também, de acordo com o Ministério da Saúde, o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 95% dos procedimentos realizados em todo o país são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Apesar de se chamar sobrevida, eu não sinto que tenho uma sobrevida. Sinto que tenho uma vida plena, satisfatória. Posso trabalhar, posso estudar, posso namorar, posso produzir, posso sonhar. O que é muito diferente de quando você está em um tratamento de diálise, que te impede de viajar. É como se ela [a madrinha] tivesse me dado à luz pela segunda vez. A minha mãe me deu à luz pela primeira vez; a minha madrinha, pela segunda vez”, disse Renata, à Agência Brasil.

Renata Vilela fez um transplante de rim em 2008
Renata Vilela fez um transplante de rim em 2008 - Arquivo pessoal/ Direitos reservados
“Tenho 34 anos e um rim de 65 anos que garante que eu possa viver plenamente e ser feliz. Minha madrinha devolveu a minha capacidade, e não só a capacidade de sonhar, mas a possibilidade real de fazer isso, de transformar meus sonhos em realidade. Hoje eu trabalho com uma coisa que amo, moro em uma cidade que amo, tenho possibilidades de estudar, de conhecer pessoas, de me relacionar, de trabalhar por aquilo que acredito e isso tudo eu devo à segunda vida que minha madrinha me deu”, acrescentou.

Doença

Renata tinha 19 anos quando descobriu que tinha uma doença renal, após ter apresentado um quadro de anemia muito forte quando estudava no interior paulista. Por três anos e meio ela passou por sessões de diálise e teve restrições na alimentação. Chegou a ficar um mês inteiro sem poder comer nada além de carboidratos. E foi nesse momento que, após ter se entregue à vontade de comer uma mexerica, apresentou uma séria complicação no tratamento, e quase “empirulitou” [morreu].
Durante o tratamento, integrantes de sua família foram testados para ver quem poderia doar um rim. “Mas dei azar grande porque não tenho irmãos, meu pai também é filho único. Da família da minha mãe, ninguém pôde doar por problemas de saúde, porque para você poder fazer a doação de um rim você precisa ter uma saúde perfeita. E esse não era o caso, por exemplo, da minha tia. E meus primos tinham tipo sanguíneo diferente do meu, que é o primeiro impeditivo para fazer a doação de sangue. O tempo foi passando. Infelizmente, na família não consegui ninguém”, disse.
Renata também não era o primeiro caso na família. Quando ela tinha cerca de quatro anos, sua mãe teve que doar um rim ao seu pai, que também tinha problemas renais. “A minha mãe não podia me doar [rim] porque ela já tinha doado para o meu pai. Meu pai fez dois transplantes. Um foi minha avó quem doou para ele. Esse transplante durou por volta de 10 anos. E ele teve uma rejeição. [O segundo foi da mãe]. Eu era bem menina na época”, contou.

Renata Vilela fez um transplante de rim em 2008
Renata Vilela fez um transplante de rim em 2008 - Arquivo pessoal/ Direitos reservados
Como não encontrou doadores possíveis entre seus parentes, Renata então entrou na fila nacional do transplante, esperando por um doador. No ano passado, essa fila por um transplante de órgãos no Brasil somava 39.663 pessoas, segundo a ABTP, sendo que 12.460 esperavam na fila por um rim. “Durante três anos e meio eu fiquei na fila do transplante aguardando que houvesse um doador. E essa é uma fila única, administrada pelo SUS, de uma maneira muito correta”, disse.
“Porém minha situação foi se agravando. A diálise já não estava mais funcionando tão bem quanto deveria. Foi quando a minha madrinha de batismo, que era uma amiga da juventude da minha mãe, perguntou para a minha mãe: ‘Por que não posso doar para a Renata?’. E foi assim que ela fez esse gesto."
Os testes deram positivo e a madrinha pode fazer a doação do rim para Renata. Desde 2008, quando fez a cirurgia, ela vive bem. “O transplante de rim não é uma cura, mas uma terapia renal substitutiva, um tratamento, assim como a diálise. Porém é um tratamento que garante uma qualidade de vida muito melhor, muito maior, uma independência muito maior, uma possibilidade de vida melhor. Posso comer de tudo, menos carambola. Posso me locomover, viajar. O que eu faço são exames e consultas médicas a cada dois meses e tomo remédio fornecido pelo SUS diariamente. É uma vida normal”, disse.

Doação

Hoje (27), data em que se celebra o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, Renata ressalta a importância da doação de órgãos. “Que essas pessoas que podem doar os órgãos de seus parentes [com morte encefálica] pensem nesses órgãos como um prolongamento da vida de seus entes queridos. Para os que optam em doar em vida órgãos como um rim, um pedaço do fígado, medula ou sangue, [saibam que] isso muda a vida de uma pessoa”, disse Renata. “É um gesto que transforma a vida de quem recebe e transforma a vida de quem doa”, acrescentou.
Ela ressalta que todo o processo foi feito pelo SUS, onde se sentiu respeitada e esteve nas mãos de bons profissionais. “Até hoje o SUS me mantém viva porque os medicamentos são de alto custo e fornecidos pelo SUS”.
 Saiba mais
Edição: Fernando Fraga

domingo, 22 de setembro de 2019

Assalto a veículo em Santa Cruz termina com troca de tiros com a PM, colisão entre carros, um morto e três gravemente feridos

assaltocomacidente1
Um assalto a veículo na zona rural de Santa Cruz terminou com uma colisão entre carros na BR-226, um morto e três gravemente feridos.
Segundo informações repassadas pela Polícia Militar ao Blog Édipo Natan, um carro modelo Corolla foi tomado de assalto em um bar na zona rural de Santa Cruz, nas proximidades do Açude do Alívio. A Policia Militar foi acionada e houve troca de tiros na BR-226, em frente ao supermercado RedeMais.
O assaltante perdeu o controle do carro e colidiu frontalmente com outro veículo, modelo Gol. O motorista do Gol não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Ele foi identificado até o momento por Luciano, morador da zona rural de Santa Cruz.
Outros dois homens no veículo Gol ficaram gravemente feridos. Informações extraoficiais dão conta que os homens são irmãos da vítima fatal. Eles foram encaminhados para o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, em estado grave.
O assaltante está preso às ferragens do carro Corolla, também em estado grave. O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirada do homem, que ainda não foi identificado, para ser levado ao Hospital e depois ser custodiado pela Polícia Militar, como principal suspeito do assalto.
A Polícia Militar ainda investiga a participação de outros dois homens, que teriam fugido do bar em outro veículo, mas até o momento não há confirmação de outros envolvidos no assalto.
Mais informações a qualquer momento.
assaltocomacidente2
assaltocomacidente3

Fonte: Blog do Édipo Natan

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

VER. PAULO CÉSAR BEJÚ POR MAIS UM ANO, DEU TOTAL APOIO AO XI TORNEIO DA INDEPEDÊNCIA DA ADESP.





























ADESP (Associação Desportiva do Paraíso) realizou no último domingo (08) o seu XI Torneio da Independência. O evento iniciou com a tradicional pelada no campo do João de Dula, em seguida, os desportistas foram ao Centro Social do Paraíso, para a também, tradicional, confraternização. 

Mesmo antes de ser vereador, Paulo César Bejú já vinha apoiando a ADESP. Mas como ocupante de uma cadeira de vereador e ajuda de diversos parceiros do mandato, Paulo César Bejú tem ampliado o apoio, consolidando-se desta forma, como um forte apoiador do futebol amador, algo que tem sido uma marca do seu mandato.

Em sua grande maioria, os membros da ADESP reconhecem e agradecem a dedicação e o carinho do vereador para com a entidade. 

Em uma fala breve aos desportistas o vereador disse: "sinto-me honrado em fazer parte dessa bela história. Minha relação com a ADESP não é de hoje, não é porque estou vereador, o respeito vem de longos anos. Não caí aqui de paraquedas e vocês sabem disso. Contem sempre comigo. Aproveito para dizer que daqui 03 meses, teremos o torneio de fim de ano, no que já assumo o compromisso de mais vem apoia-los. Obrigado pelo carinho de todos e vamos à festa". Disse Paulo César Bejú

Abaixo, confira as fotos:



































































Fonte: Blog do RSantos

sábado, 7 de setembro de 2019

SANTA CRUZ/RN:TURNÊ OFICIAL BABY SHARK, NESTE DOMINGO 08 DE SETEMBRO, NO TEATRO CANDINHA BEZERRA.


CONFIRA A SEQUÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES NO DESFILE CÍVICO DE SANTA CRUZ DESTE SÁBADO (07)

A Semana da Pátria, que comemora a Independência do Brasil em Santa Cruz/RN, será encerrada neste sábado (07), com o tradicional desfile cívico. O evento acontece, a partir das 15h, na Rua João Bianor Bezerra. O desfile terá a seguinte ordem de apresentação:
Filarmônica Mestre João Roberto Paz e União (Banda de Música)
Polícia Militar
Grupo de Escoteiros
CMEI – Geraldo Alves da Silva (Paraíso)
Escola Municipal Sossego da Mamãe
Creche Municipal Pedro Severino Bezerra
CMEI – Gizalda Barbosa Lins
Escola Sorriso de Criança
Escola Municipal Rita Nely Furtado
Escola Municipal Theodorico Bezerra
Escola Municipal Professora Palmira Barbosa
Escola Municipal Miguel Lula de Farias
Centro Municipal de EnsinosRural Tequinha Farias
Escola Municipal Paulo Venâncio de Medeiros
Escola Municipal José Rodrigues da Rocha
Escola Municipal Aluízio Bezerra
Instituto Educacional Santa Lúcia
CREART
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Escola Estadual Quintino Bocaiuva
Escola Estadual José Ferreira de Souza
IESC
CEDAP
Escola Estadual Professora Rita Nely Furtado
Escola Estadual José Bezerra Cavalcanti
Agentes de Endemias
ETEF
Corpo de Bombeiro Civil

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Vem Aí: Social do Capitão, dia 07 de Setembro, no Bariloche Bar em Lajes Pintadas.


Japi (RN): acidente entre duas motos com vítima fatal na tarde de hoje

Um acidente do tipo colisão envolvendo duas motocicletas deixou uma vítima fatal no início da dessa tarde desta quinta-feira (5), na zona rural do município de Japi-RN.

Segundo as informações preliminares, duas motocicletas bateram de frente e um homem identificado até o momento por Deinha Felipe morreu ainda no local, já a outra vítima do acidente fugiu do local.

Nesse momento a polícia estadual de trânsito está no local esperando a chegada do ITEP. Por JS!

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Jaçanã: Padrasto confessa ter matado criança de 6 anos, diz Polícia Civil


O padrasto da menina de 6 anos que morreu em agosto deste ano, vítima de estrangulamento no município de Jaçanã, na região Agreste do Rio Grande do Norte, confessou ter assassinado a criança, segundo disse a Polícia Civil nesta terça-feira (3). A menina ainda chegou a ser socorrida, mas morreu ao dar entrada no hospital.

O caso foi elucidado na Delegacia Municipal de Jaçanã. Segundo a investigação, a mãe da criança, que chegou a ser presa preventivamente juntamente com o padrasto, não teve nenhuma participação na morte da filha. A polícia concluiu que ela sequer estava em casa na hora do crime.

Segundo a Polícia Civil, o padrasto confessou o assassinato, mas alegou que o crime foi um acidente. No depoimento, ele contou que entrou no quarto para pegar uma roupa e a criança acordou assustada, momento em que começou a gritar. Ele disse no depoimento que os gritos poderiam chamar a atenção da vizinhança, e por isso ele colocou um lençol na boca e nariz da criança para fazê-la parar. O padrasto disse que a menina apagou, mas achou que ela teria desmaiado num primeiro instante e voltado a dormir na sequência.

O padrasto da criança, que tem 34 anos, morava com a mãe dela e outros quatro irmãos em Jaçanã.

O laudo do Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep) apontou que a menina foi morta por asfixia mecânica. A Polícia Civil ainda aguarda ainda o laudo pericial sobre uma possível prática de violência sexual. O padrasto nega que tenha cometido o abuso.

Do G1 RN!