Wellton Máximo e Marcelo Brandão – Repórteres da Agência Brasil
A reforma trabalhista revolucionará a economia brasileira e melhorará a competitividade do país, disse hoja (13) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Na cerimônia de assinatura da nova legislação trabalhista, ele declarou que as mudanças ajudarão a tirar o país da recessão num cenário em que outras reformas estão sendo discutidas.
“A legislação não pode engessar a sociedade. Permite regular para que a sociedade continue progredindo e crescendo. O Brasil está fazendo mudanças fundamentais na forma de trabalhar. Estamos concluindo não só ajustes fiscais, que são essenciais para a economia, mas reformando para que possamos trabalhar de maneira mais produtiva e gerar mais empregos e mais renda para os trabalhadores brasileiros”, dissse Meirelles.
O ministro da Fazenda relembrou que o governo está se esforçando para aprovar a reforma da Previdência e está comprometido com o ajuste fiscal e com as medidas de desburocratização. Segundo ele, todas as reformas estruturais melhorarão a produtividade do país. “Temos reformas em todas as áreas: desburocratização, mercado de crédito, forma de pagar impostos. Mudanças que afetam o dia a dia do cidadão e da economia. O que acontece hoje, com a recuperação da economia dos consumidores e dos produtores”, disse.
Meirelles citou o crescimento de 1,4% da receita do setor de serviços em maio em relação a abril para mostrar que a economia brasileira está se recuperando. “Entramos numa recessão profunda, por problemas estruturais. Agora estamos saindo e vamos construir um país com taxa de crescimento mais elevada”, acrescentou.
“O setor de serviços cresceu acima da inflação. Foi disseminado pelos diversos setores da economia. Tudo isso acontece na economia brasileira porque existe mais confiança em função da agenda de reformas. Falávamos há um ano de agenda de reforma, que era encarada com ceticismo lá fora. Mas o teto [de gastos] foi aprovado. A reforma trabalhista foi encarada também [com ceticismo], mas o fato é que ela foi aprovada”, concluiu Meirelles.
Edição: Fernando Fraga
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