Daniel Lobo começou a ter sintomas de doença há apenas cinco semanas.
Velório ocorre em Tubarão e enterro em São Ludgero nesta sexta-feira (25).
O velório do ator Daniel Lobo, o terceiro e último a interpretar o personagem Pedrinho na primeira versão para televisão do Sítio do Picapau Amarelo, em 1986, ocorre nesta sexta-feira (25) emTubarão, no Sul de Santa Catarina. O enterro será às 16h em Sâo Ludgero.
O ator, de 43 anos que morreu na noite de quinta-feira (24) em decorrência de um tumor, era casado há seis meses com a regente coral Flávia Sebold e planejava ter um filho ainda em 2016. Segundo a mulher, os sintomas começaram a aparecer há apenas cinco semanas.
Em uma rede social, ela postou nesta manhã: "Hoje uma parte de mim se foi. Daniel Lobo, meu primeiro namorado, meu esposo, meu homem, meu amor. Não sei como dizer a falta que você me faz. Você foi um guerreiro. Lutou bravamente nestas últimas semanas. Lutou bravamente hoje. (...) Te amo para sempre", declarou
Tumor no aparelho digestivo
Segundo Flávia, Daniel morreu devido às complicações de um tumor no aparelho digestivo. “Ele começou a ter uma espécie de alergia, muita coceira na pele há cinco semanas. Depois, passou a ter ictéricia, um mal-estar contínuo”, relatou.
Segundo Flávia, Daniel morreu devido às complicações de um tumor no aparelho digestivo. “Ele começou a ter uma espécie de alergia, muita coceira na pele há cinco semanas. Depois, passou a ter ictéricia, um mal-estar contínuo”, relatou.
Flávia diz que o ator consultou vários médicos, primeiro um alergista e depois um clínico, que identificaram alterações nos exames de sangue. Neste meio tempo, em uma viagem para apresentar a peça 'Nise da Silveira - Guerreira da Paz' em São Paulo, passou mal gravemente e procurou um hospital. Lá, ficou internado por uma semana e retornou a Florianópolis onde morava com a mulher.
O casal decidiu dar continuidade ao tratamento em Tubarão, pois a família de Flávia é natural do município e reside no local. No hospital da cidade, ele passou por uma cirurgia complexa para remoção de um tumor.
“A cirurgia a que foi submetido é a mais complexa do aparelho digestivo e ele respondeu muito bem ao procedimento. Na quarta-feira, estava bem, conversou comigo, mas nesta quinta, às 9h, entrou em choque séptico. A equipe médica me informou que ele podia não sobreviver. Pedi para conversar com ele. Disse: ‘Você é o amor da minha vida, você não pode partir, vai ser o pai dos nossos filhos”, foi impressionante, a pressão dele que estava em zero passou para 12 por 7. Ele foi um guerreiro, lutou até o fim”, contou muito emocionada.
Daniel acabou não resistindo e morreu às 19h40 de quinta-feira no hospital.
Atos fúnebres
O velório ocorre na Capela e Funerária Renascer, na avenida Marcolino Martins Cabral, no bairro Passagem, em frente à igreja Santa Teresinha, onde haverá uma celebração religiosa às 15h. Depois, o cortejo segue para o cemitério municipal de São Ludgero, município próximo, no qual haverá outra celebração às 16h seguido de enterro.
Segundo Flávia, o enterro em São Ludgero se justifica pela presença de familiares na cidade e sobretudo pelo túmulo do pai dela no município. “Aqui vamos cuidar dele para sempre”, contou.
O velório ocorre na Capela e Funerária Renascer, na avenida Marcolino Martins Cabral, no bairro Passagem, em frente à igreja Santa Teresinha, onde haverá uma celebração religiosa às 15h. Depois, o cortejo segue para o cemitério municipal de São Ludgero, município próximo, no qual haverá outra celebração às 16h seguido de enterro.
Segundo Flávia, o enterro em São Ludgero se justifica pela presença de familiares na cidade e sobretudo pelo túmulo do pai dela no município. “Aqui vamos cuidar dele para sempre”, contou.
Carreira
Atualmente, o ator se dedicava ao teatro. Ele atuava na peça "Nise da Silveira - Guerreira da Paz", sobre a história da psiquiatra alagoana discípula do psicanalista alemão Carl G.Jung. Ele também era o diretor do espetáculo. Em Santa Catarina, a peça foi encenada em Florianópolis em julho do ano passado.
Atualmente, o ator se dedicava ao teatro. Ele atuava na peça "Nise da Silveira - Guerreira da Paz", sobre a história da psiquiatra alagoana discípula do psicanalista alemão Carl G.Jung. Ele também era o diretor do espetáculo. Em Santa Catarina, a peça foi encenada em Florianópolis em julho do ano passado.
A peça estava sendo apresentava no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Porém, após 6 semanas, ele precisou interromper a peça por motivos de saúde.
Do G1 SC
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