A Unidade Básica de Saúde Paraíso II realizará na noite
desta Quarta-Feira (09) uma Palestra sobre o Câncer da Próstata.
O Evento acontecerá das 18:00 ás 22:00hs na própria Unidade
na Rua Padre Cícero, em frente ao João de Dula.
PROGRAMAÇÃO
Quarta-Feira, 18:00 ás 22:00Hs
Palestra com os Médicos, Nutrição, Teste Rápido de HIV,
Teste de HGT, Triagem Odontológica, Solicitação de PSA.
Atendimento
Odontológico
Equipe I
Quinta-Feira (10/11/2016)
Equipe IV
Quarta-Feira (16/11/2016)
Câncer de próstata é
responsável pela morte de 13 mil homens por ano no Brasil. Desde o dia (1º), a
campanha Novembro Azul passaou a ser um movimento permanente e que contempla a
saúde integral do homem.
É o tipo de câncer que ocorre na próstata: glândula localizada
abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício
externo do pênis.
Quanto mais avançado é um tumor mais mutações ocorrem,
conferindo maior agressividade. Estas células se multiplicam mais velozmente
que as células normais da próstata.
Estas células se multiplicam mais velozmente que as células
normais da próstata. As células neoplásicas têm a capacidade de invadir os
tecidos e se disseminam por órgãos distantes, seja por via linfática
(comprometendo os gânglios) ou sanguínea (principalmente os ossos).
O câncer de próstata é um tumor que acomete homens maduros e
pode ser curado quando ainda está localizado. Se identificado já em estádio
avançado, o risco de sobrevida do paciente é muito menor. Portanto, o
diagnóstico precoce é fundamental no controle e cura da doença.
Fatores de risco
Antecedente familiar assume grande importância – um paciente cujo pai ou
tio tiveram câncer de próstata tem o dobro de risco para desenvolver a doença
do que a população em geral.
O risco é ainda maior para os homens que têm um irmão com a doença. Se o
paciente tiver menos de 65 anos e mais de um parente afetado pela doença, o
risco aumenta de 6 a 11 vezes.
Pacientes com parentes do primeiro grau com câncer de próstata
diagnosticados com menos de 55 anos podem ser portadores de câncer de próstata
hereditário (menos de 2% dos casos).
Outros fatores de risco envolvem a alimentação (dieta rica em gordura e
carne vermelha, pobre em legumes, vegetais e frutas), sedentarismo e obesidade
(estes pacientes tem câncer de próstata mais agressivo), taxas de estrogênio
(quanto maior a taxa, maior o risco), etnia (negros têm maior incidência,
enquanto descendentes asiáticos apresentam menor), região onde se vive
(americanos têm mais câncer de próstata que asiáticos), nível de poluição
ambiental, assim como contato com derivados de borracha e substâncias como
ferro, cromo, chumbo e cádmio.
Atualmente tem se valorizado o valor do PSA para predizer a chance de
câncer de próstata no futuro do paciente. Pacientes com PSA menor que 1 ng/ml
tem chance menor que 5% de apresentarem câncer de próstata num seguimento de 10
anos.
Sintomas de Câncer de próstata
Na fase inicial, a maioria dos
pacientes não apresenta sintomas relevantes, mas podem apresentar sintomas
relacionados a outra doença comum que acompanha o envelhecimento do homem, a
hiperplasia benigna da próstata, com sintomas miccionais leves a moderados de
dificuldade miccional. Nenhuma anormalidade pode ser observada ao toque ou
pode-se sentir um nódulo endurecido na próstata.
Na doença avançada, podem
ocorrer sintomas mais intensos obstrutivos miccionais causado pelo crescimento
local do tumor com compressão da uretra prostática. Em alguns casos os sintomas
são decorrentes da doença que está se espalhando pelo organismo, principalmente
para os ossos ou pelo seu crescimento loco-regional, causando obstrução dos
rins pela invasão dos ureteres.
Diagnóstico de
Câncer de próstata
Em homens acima de 50 anos, pode-se realizar o exame de toque retal e
dosagem de uma proteína do sangue (PSA), por meio de exame de sangue, para
saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal e a dosagem
de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade
ou não de realizar outros exames.
O toque retal identifica outros problemas além do câncer de próstata e é
mais sensível em homens com algum tipo de sintoma. O PSA tende a aumentar de
acordo com o avanço da idade. Cerca de 75-80% dos homens com aumento de PSA não
têm câncer de próstata.
Cerca de 20% dos homens com câncer de próstata sintomático apresentam um PSA normal. Dependendo da região da próstata,
o câncer também pode não ser palpável pelo toque retal. A melhor estratégia é
realizar os dois exames, já que são complementares.
Pacientes considerados de alto risco (com parentes com câncer de
próstata) devem realizar o primeiro exame aos 40 anos de idade. Atualmente,
conforme o achado desta investigação o paciente é aconselhado a realizar seus
exames anualmente ou até bianualmente, ou a cada 3 anos, tudo dependendo do
toque e idade do paciente sob investigação clínica.
A sociedade americana de oncologia recomenda realizar exames a cada 2
anos para homens com PSA <2,5 ng/ml e anualmente para os homens cujo nível
de PSA é = 2,5 ng/ml.
Hoje em dia é aceito solicitar PSA para:
- Homens
com mais de 50 anos que estão em risco médio de câncer de próstata (CaP) e
com esperança de vida de pelo menos mais 10 anos
- Homens
com idade 45 nos com alto risco de desenvolver CaP: Afro-americanos e
homens que têm um parente de 1º grau (pai, irmão ou filho) diagnosticados
com CaP em idade precoce (menos de 65 anos de idade)
- Homens
com 40 anos em risco mais elevado (aqueles com mais de um parente de 1º
grau que tiveram CaP em idade precoce)
Prevenção
Alguns médicos recomendam a
realização do toque retal e da dosagem do PSA a todos os homens acima de 50
anos. Para aqueles com história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão)
antes dos 60 anos, os especialistas recomendam realizar esses exames a partir
dos 40 anos. Entretanto, vale lembrar que somente o médico pode orientar quanto
aos riscos e benefícios da realização desses exames. Não existem evidências de
que a realização periódica do toque retal e dosagem de PSA em homens que não
apresentem sintomas diminuam a mortalidade por câncer de próstata.
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