Agência Brasil
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O delegado federal Igor Romário de Paula, coordenador da Lava Jato no Paraná, criticou redução da equipe na operação no estado.
Segundo ele, com o remanejamento dos delegados para os outros locais significa “dificuldades operacionais”, que precisam ser superadas para o trabalho não sofrer prejuízo. Atualmente, os delegados trabalham em 120 procedimentos, conforme Igor de Paula.
“Estamos desde segunda-feira com, além de mim, mais cinco delegados trabalhando na Lava Jato. Nós temos enfrentado um problema que é objetivo, porque grande parte do nosso efetivo de fora que trabalhava aqui era do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília, que são locais que estão recebendo maior número de procedimentos decorrentes da colaboração da Odebrecht”, afirmou Igor de Paula. "Com o número de temos hoje, é díficil dar continuidade ao trabalho da forma satisfatória como sempre foi. Estamos tentando recompor. A dificuldade maior hoje é de delegados", acrescentou ressaltando que a maioria foi deslocada para Brasília.
Na segunda-feira (22), a PF anunciou uma readequação do contingente de profissionais para atender à demanda de investigações de corrupção em outros estados.
Questionado se a redução estaria relacionada à uma tentativa de enfraquecer a Operação Lava Jato, o delegado disse que fala apenas sobre "ponto-de-vista interno e administrativo da polícia". "Se há algum tipo de articulação maior e mais ampla, eu não sei dizer. Mas é uma dificuldade operacional que a gente vai ter que superar, porque senão o prejuízo no trabalho vai ser concreto”.
O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos Fernando dos Santos Lima, que faz parte da força-tarefa da operação no Paraná, criticou o remanejamento de agentes da PF e afirmou que a Operação Lava Jato em Curitiba não está diminuindo. “Ao contrário, nós vamos ter muito serviço pela frente, não só de novos fatos, mas também de todas as acusações que nós temos que proceder”, afirmou.
Segundo Lima, a força-tarefa do MPF na operação permanece com os mesmos 13 procuradores e está recebendo reforço de funcionários em alguns setores. “Talvez, seja preciso que a direção-geral da PF compreenda que nós precisamos manter uma equipe que realmente seja operacional na Lava Jato, que realmente dê condições de suporte às medidas que vão ser tomadas daqui para frente nas investigações que vão se desenvolver”, disse o procurador.
“Estamos desde segunda-feira com, além de mim, mais cinco delegados trabalhando na Lava Jato. Nós temos enfrentado um problema que é objetivo, porque grande parte do nosso efetivo de fora que trabalhava aqui era do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília, que são locais que estão recebendo maior número de procedimentos decorrentes da colaboração da Odebrecht”, afirmou Igor de Paula. "Com o número de temos hoje, é díficil dar continuidade ao trabalho da forma satisfatória como sempre foi. Estamos tentando recompor. A dificuldade maior hoje é de delegados", acrescentou ressaltando que a maioria foi deslocada para Brasília.
Na segunda-feira (22), a PF anunciou uma readequação do contingente de profissionais para atender à demanda de investigações de corrupção em outros estados.
Questionado se a redução estaria relacionada à uma tentativa de enfraquecer a Operação Lava Jato, o delegado disse que fala apenas sobre "ponto-de-vista interno e administrativo da polícia". "Se há algum tipo de articulação maior e mais ampla, eu não sei dizer. Mas é uma dificuldade operacional que a gente vai ter que superar, porque senão o prejuízo no trabalho vai ser concreto”.
O procurador do Ministério Público Federal (MPF) Carlos Fernando dos Santos Lima, que faz parte da força-tarefa da operação no Paraná, criticou o remanejamento de agentes da PF e afirmou que a Operação Lava Jato em Curitiba não está diminuindo. “Ao contrário, nós vamos ter muito serviço pela frente, não só de novos fatos, mas também de todas as acusações que nós temos que proceder”, afirmou.
Segundo Lima, a força-tarefa do MPF na operação permanece com os mesmos 13 procuradores e está recebendo reforço de funcionários em alguns setores. “Talvez, seja preciso que a direção-geral da PF compreenda que nós precisamos manter uma equipe que realmente seja operacional na Lava Jato, que realmente dê condições de suporte às medidas que vão ser tomadas daqui para frente nas investigações que vão se desenvolver”, disse o procurador.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Justiça e Segurança Pública ratificou o posicionamento divulgado no começo da semana, quando foi anunciada a readequação na PF. A nota, enviada pela assessoria de imprensa, afirma que o ministério "cumpriu o corte linear em seu orçamento, conforme determinado em decreto presidencial destinado a todas as pastas. As verbas de todos os órgãos que compõem a estrutura do ministério foram contingenciadas, incluindo a Polícia Federal. Para não haver descontinuidade em operações importantes, o ministério promoverá remanejamento de recursos sempre que for necessário".
Edição: Carolina Pimentel
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