A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) confirmou que 1.307 profissionais cubanos, vinculados ao programa Mais Médicos, já deixaram o Brasil rumo a Cuba. De acordo com a entidade, foram fretados sete voos e outros estão previstos para partir ao longo dos próximos dias.
Os médicos atuavam em 16 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e em 733 municípios de 26 unidades federativas. Por enquanto, não houve saída apenas no Acre.
No último dia 14, o Ministério da Saúde de Cuba anunciou o rompimento do acordo de cooperação para o Mais Médicos por discordar das exigências feitas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Desde então, os profissionais cubanos começaram o processo de retorno para Cuba.
A possibilidade de cooperação internacional com a Opas para o programa Mais Médicos foi aprovada em 2013. A lei permitiu a existência do acordo de cooperação internacional que estabeleceu como papel da Opas a articulação de acordos entre Brasil e Cuba, viabilizando a mobilização de médicos cubanos para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com a Opas, os profissionais cubanos do Mais Médicos começaram a atuar em Unidades Básicas de Saúde. O número de médicos cubanos da cooperação foi reduzido gradualmente, nos últimos cinco anos, de mais de 11 mil para cerca de 8,3 mil.
O Ministério da Saúde abriu edital para o preenchimento das vagas antes ocupadas por cubanos. A estimativa é que os novos profissionais passem a atuar a partir de 14 de dezembro.
Edição: Fernando Fraga
Por Agência Brasil
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