quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Restaurantes populares continuam sem data para voltar a funcionar

Edital da licitação de prestação de serviços deveria ter saído no dia 7, mas ainda está sendo concluído.


Suspensão dos serviços surgiu após operação do MP, que prendeu oito empresários acusados de fraude em licitações dos restaurantes populares.
O ano de 2016 não começou nada bem para cerca de 20 mil potiguares que utilizam o Restaurante Popular, isso porque o serviço foi suspenso em todo Estado desde o dia 31 de dezembro de 2015. A suspensão aconteceu devido a uma orientação do Ministério Público.
Em entrevista ao Nominuto.com no último dia 4, o coordenador de Desenvolvimento Social da Secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), Paulo Jordão disse que o fechamento aconteceu devido à necessidade de uma licitação para a contratação de novas empresas prestadoras de serviço. “Nós fomos orientados pelo MP a fazer isso. Resolvemos realizar um processo licitatório comum e não emergencial, por ser mais viável economicamente”, comentou.
Na ocasião, Paulo Jordão chegou a dizer que o edital de licitação seria fechado no dia 7 de janeiro, mas ao entrar em contato com a Sethas, na manhã de hoje (13), a equipe do Nominuto foi informada que a situação permanece a mesma. Ou seja, o edital ainda não foi fechado, e também não há previsão para a reabertura dos restaurantes.

Apesar de ainda não haver prazos para a reabertura, a assessoria de imprensa da Sethas revelou que a secretaria está trabalhando para concluir e publicar o edital de contratação de novas empresas prestadoras de serviço.  
Em todo o Rio Grande do Norte, 24 restaurantes foram fechados, afetando quase 20 mil consumidores. A novidade é que com as novas licitações o número de estabelecimentos será ampliado. “Iremos abrir mais cinco restaurantes. Serão mais dois em Natal, um na zona Oeste e outro na zona Norte, um em Mossoró, um em São José de Mipibu e outro em São Miguel”, detalhou o coordenador de desenvolvimento Paulo Jordão.
No último contrato, encerrado no dia 31 do último mês, oito empresas do Estado não tiveram renovação nos contratos. “Os contratos não foram renovados, mas todas têm permissão judicial para participar das novas licitações”, destacou Paulo Jordão.
A decisão de suspender os serviços surgiu após a operação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) que prendeu oito empresários por fraude na licitação dos restaurantes populares do Estado.

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