Coronel Dancleiton afirma que a PM vai atuar com mais rigidez.
Segundo ele, BPChoque e BOPE vão fazer patrulhamento nas ruas.
O novo comandante-geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte anunciou medidas para tentar conter a onda de violência que atinge a população potiguar. O coronel Dancleiton Pereira informou que a polícia vai trabalhar com uma política mais rígida a partir de agora. "Estamos vivendo um momento em que temos que reagir. A polícia tem que ser mais proativa. Nós vamos trabalhar com a política de tolerância zero, quando inibe um pequeno delito. Se um pequeno delito não for punido, o grande vem em seguida. Se não houver um freio, vai aumentar." (Veja acima a entrevista exibida pelo Bom Dia RN).
O comandante prometeu que, em 90 dias, o cenário da segurança pública do estado deve mudar. Equipes do Batalhão de Choque da PM (BPChoque) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) vão fazer patrulhamento nas ruas. Ele informou que operações de abordagens já estão sendo feitas em Natal e que também vai instalar um comando operacional itinerante, que vai percorrer o interior potiguar em jornadas de 10 dias. Ainda de acordo com o coronel, os PMs serão pagos com diárias operacionais (vaja vídeo ao lado).
O novo comandante assinou o ato que promove 1.039 militares. "A promoção estava prevista para 25 de dezembro, mas houve um atraso de 30 dias. Algumas aconteceram em agosto; outras, em abril", disse. "Os policiais são heróis e gostam de ser policiais, mas eles querem ser respeitados e ter garantias", afirmou. "Nosso maior desafio é o seguinte: vamos fazer nossa parte, mas os outros órgãos também devem fazer a parte deles. Não depende só da Polícia Militar", ressaltou.
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O coronel também comentou sobre as recorrentes fugas do sistema prisional potiguar. "Colocar policiais nas guaritas ameniza a situação. Mas o problema interno tem que ser solucionado. Se não houver um controle interno rigoroso nos presídios, eles (os presos) vão continuar tentando".
Dancleiton ainda fez um apelo à população para que denúncias sejam feitas através do número 181. "Informem, liguem, denunciem... porque nós vamos agir".
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