Informe epidemiológico divulgado revela aumento no número de casos suspeitos no Estado.
Em todo o Brasil, já foram notificados 49 óbitos por malformação congênita, quatro foram no Rio Grande do Norte.
De acordo com o mais recente informe epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Ministério da Saúde, o Rio Grande do Norte possui 188 casos suspeitos de microcefalia. Desses, 121 estão sendo investigados, 52 confirmados com exame de imagem de alteração típica e quatro com casos de amostra positiva para o vírus Zika.
Em todo o Brasil, já foram notificados 49 óbitos por malformação congênita. Destes, cinco foram confirmados para a relação com o vírus Zika, todos na região Nordeste, sendo um no Ceará e quatro no Rio Grande do Norte. O ministério descartou 282 registros da malformação.
Desde outubro do ano passado a notificação de microcefalia pelo sistema de saúde é obrigatória, em função do aumento inesperado da ocorrência da malformação devido ao vírus Zika. Nas duas primeiras semanas de 2016 foram notificados 728 casos suspeitos de microcefalia.
Segundo o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, os sistemas de saúde dos estados estavam interpretando de forma diferente o protocolo para registro dos casos. Por isso, houve problemas para a confirmação.
O governo atualizou o protocolo para que as interpretações fossem unificadas. Dessa forma, Pernambuco, apresenta 1.306 casos suspeitos, 33% do total, sendo o que tem o maior número de registros. Em seguida está Paraíba, com 665 casos, Bahia, com 496 e o Ceará, com 216. O Rio Grande do Norte tem 188 casos.
* Com informações do Ministério da Saúde e Agência Brasil
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