Governador saiu em defesa de Janine Faria, mas devido à repercussão negativa, acredita que momento requer a renúncia.
Frankie Marcone/Nominuto
O governador Robinson Faria negou que tenha existido "nepotismo cruzado" na indicação da seu filha, Janine Faria, para cargo na Assembleia.
Sobre a repercussão acerca da Assembleia, o governador relatou que os pré-julgamentos são perigosos e revelou que sua filha está sendo injustiçada, isso porque, segundo ele, Janine Faria é formada em Direito e Publicidade, cumpre expediente normalmente no gabinete do deputado e foi indicada para a função pelo próprio José Dias, antes mesmo de Robinson chegar ao cargo de chefe do executivo.
"Ela trabalha há seis anos no gabinete do deputado José Dias, que é um homem sério e honesto. Ela foi indicada quando eu não era mais deputado e era um vice-governador sem prestígio. Não houve nepotismo cruzado, nada disso", garantiu Robinson.
Apesar de afirmar que a filha cumpre expediente na AL, Robinson garantiu que pediu a filha que abrisse mão do cargo, que lhe rende mensalmente R$ 8,1 mil. Contudo, o chefe do executivo deixou claro que foi apenas um posicionamento dele, e que cabe a filha a decisão.
"Cabe à minha filha fazer uma reflexão e, se achar que deve sair e está vendo que está havendo um desgaste, terá o meu apoio. Se ela me ouvir, mesmo sabendo que ela cumpre suas funções, eu acho que é o momento de renúncia e acho que ela deve entregar o cargo, não por ter cometido nada ilegal, mas para ter paz", disse Robinson, afirmando ainda que não falou sobre o assunto com Janine Faria.
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