terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Sejuc quer construir muro para separar presídio Rogério Coutinho Madruga de Alcaçuz

Segundo Walber Virgolino, barreira ajudaria na separação de membros do PCC e Sindicato do Crime.


Assecom
Secretário da Justiça e Cidadania, Walber Virgulino acredita que construção de muro ajudaria a separar presos de facções criminosas rivais.
SELO_motim-okA Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc) poderá construir um muro para separar o presídio Rogério Coutinho Madrugada da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. A informação é do secretário Walber Virgolino e foi repassada na noite desta segunda durante uma coletiva de imprensa.
“Nós temos a intenção de construir um muro para isolar o presídio Rogério Coutinho da Penitenciária de Alcaçuz. Durante essa construção, o Rogério Coutinho será esvaziado e os presos de lá serão transferidos para outras unidades prisionais durante a realização dos serviços”, destaca Virgolino.
Sobre o presídio de Alcaçuz e as rebeliões, o secretário confirmou a tensão do momento. “O clima é tenso, mas hoje durante todo o dia cerca de 200 homens do Bope, Choque e GOE permaneceram no interior do presídio fazendo operações de praxe e promovendo a extração de chefes do PCC”, afirma.
Em relação a possíveis fugas de presos, o Walber Virgolino disse que está próximo da confirmação de que um detento fugiu, mas acabou sendo recapturado. “Nós recebemos a informação de que dois presos teriam fugido no sábado e outro aqui em Natal, esse preso falou que outras duas pessoas fugiram, mas os fugitivos que foram presos na Paraíba, por exemplo, não sabiam informar nem de qual pavilhão teriam escapado”, disse.
Acerca do preso que teria fugido e foi recapturado, ele informou que foi comunicado que “oficiosamente” que ele realmente teria escapado da unidade, contudo, para essa confirmação, Virgolino revelou que a informação será checada pelo setor de inteligência da Polícia Civil e a direção do presídio.
Questionado sobre uma possível previsão para resolução dos conflitos em Alcaçuz, o secretário disse que “o sistema penitenciário vive uma situação de tensão e que se for dito que vai acabar a tensão, em nenhum lugar do Brasil seria possível decretar o fim do clima de tensão devido à disputa de tráfico de drogas entre as facções criminosas”. 

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