Autor do ataque entrou na usina e detonou vários cilindros de gás.
FD/Mundo
Um corpo decapitado foi encontrado no local do atentado e, ao lado, foi deixada uma bandeira islâmica. Ele foi identificado como um empresário de Lyon, mas nenhum outro detalhe foi fornecido até o momento. A cabeça da vítima estava pendurada em uma grade com inscrições em árabe, indicaram fontes próximas à investigação.
Inicialmente, um suspeito de cometer o ataque foi detido — ele teria dito pertencer ao Estado Islâmico. Na sequência, um segundo homem foi detido.
"Um veículo foi visto dando voltas suspeitas nos arredores do complexo, o número da placa foi investigado e seu proprietário identificado. Ele foi detido", afirmou uma fonte ligada ao caso.
A casa desse segundo homem foi revistada, mas, por ora, não foi estabelecido qualquer vínculo formal entre ele e o ataque. O atentado aconteceu às 10h no horário local (5h da manhã no horário de Brasília).
O presidente francês, François Hollande, interrompeu a reunião de líderes em Bruxelas e se pronunciou sobre o atentado, afirmando se tratar de "natureza terrorista".
"A intenção não deixa dúvidas: era provocar uma explosão. O acidente tem as características de um atentado terrorista" disse. "Nunca devemos ceder ao medo", acrescentou.
Hollande voltará ainda nesta sexta-feira para Paris, onde realizará uma reunião de emergência. O presidente explicou que o ataque foi lançado por meio de "um veículo conduzido por uma pessoa, talvez acompanhada de outra, e que a grande velocidade, e com cilindros de gás, se lançou sobre este centro, considerado sensível".
" O terrorismo islamita atingiu novamente a França", afirmou o primeiro-ministro Manuel Valls, que precisará encurtar sua viagem pela América do Sul para voltar a Paris.
O atentado ocorre quase seis meses após os ataques islâmicos em Paris contra a sede da revista satírica Charlie Hebdo e um mercado judaico, reivindicados pelo Estado Islâmico.
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