Presidente Dilma Rousseff renovou o programa e garantiu 100 mil bolsas até 2018.
Agência Brasil
“Nós vamos abrir um edital, provavelmente no final do ano. E vamos, de fato, estudar que mudanças podem ser feitas. Mas, por enquanto, não temos nada definido. Esse é um programa estratégico. Ele mudou o perfil da universidade brasileira ao colocar muita gente em contato com os melhores centros internacionais. É um programa que vai ser continuado”, disse o ministro, após participar de reunião no Instituto Lula, na capital paulista.
O Ciência sem Fronteiras tem editais de graduação e pós-graduação lançados ao longo de todo o ano. No ano passado, a presidente Dilma Rousseff renovou o programa e garantiu 100 mil bolsas até 2018, além das 101 mil prometidas até o fim de 2014.
O ministro falou também sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), De acordo com Renato Janine, até ontem (25), mais de 5 mil municípios já tinham aprovado o plano de educação nas respectivas Câmaras de Vereadores. “O que a lei diz é que até ontem os estados e municípios deveriam ter elaborado seu projeto de lei. Isso praticamente todos fizeram”, disse. O prazo para a elaboração dos projetos de lei terminou nessa quinta-feira.
Segundo o ministro, poucos municípios e estados atrasaram na elaboração de seus planos, não havendo necessidade de buscar uma punição para os que não cumpriram o prazo. “Alguns tiveram problemas [em razão de] suspensão de aulas, a própria campanha eleitoral inibiu muito essa discussão, em muitos casos começou mesmo este ano”, justificou.
Renato Janine ressaltou ainda que considera mais positivo uma discussão madura sobre o plano do que sua implementação rápida. Ele disse também que o aperto orçamentário pouco deverá afetar o PNE. “O aperto orçamentário é este ano, esse plano vai até 2024”.
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