terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Governo do RN descumpre acordo com Policiais e Bombeiros Militares

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As Associações Representativas de Militares do Rio Grande do Norte, em virtude no atraso das promoções previstas para o dia 25 de dezembro, estiveram em reunião no último dia 30, com a Secretária de Segurança Pública, Karina Leite e os Comandantes Gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, para tratar das promoções dos mais de mil policiais e bombeiros, que foram suspensas temporariamente. Diante do que foi apresentado, as Associações convidam os interessados no assunto para Assembleia Geral, segunda-feira, dia 11 de janeiro, às 9 horas, em frente a Governadoria, em pauta, será discutido sobre as medidas a serem adotadas com o objetivo de que se cumpra o que foi pactuado em agosto.
Segundo o Sargento Eliabe Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares – ASSPMBMRN, houve um desrespeito do governo com os representantes das Associações que estiveram presente nas negociações em agosto de 2015. “A categoria suspendeu na época o movimento, acreditando no calendário apresentado pelo governo. O próprio governo disse como seria realizado essas promoções e os pagamentos, e hoje descumpri com o prometido, afirmou Sargento Eliabe.
O acordo proposto pelo governo, em agosto de 2015, apresentava quatro datas para que fossem realizadas as promoções dos praças, sendo cumprida apenas a de agosto. Além do descumprimento com as promoções, o governo também não cumpriu o que foi acordado sobre o pagamento das promoções de 2012, 2013 e 2014. De acordo com o Sargento Eliabe, estes policiais e bombeiros militares foram promovidos a mais de três anos e houve a promessa que os pagamentos seriam realizados em outubro e novembro do ano passado, tendo havido até o momento apenas um pagamento parcial.
De acordo com as informações apresentadas na reunião com a Secretária Karina Leite, o Governo do Estado estaria suspendendo temporariamente as promoções, uma vez que o acordão a ser publicado pelo TCE implicaria riscos de inelegibilidade ao Governador do Estado, Robinson Faria, e afetava a todos os setores do Governo, não apenas à pasta de Segurança Pública.

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