Jornal O Estado de S. Paulo detalhou mensagens entre o então candidato ao governo do RN e executivo da empresa.
Agência Brasil
R$ 5 milhões foram cobrados em forma de doação eleitoral na campanha eleitoral de 2014, quando Henrique era então candidato ao governo do RN.
Uma reportagem do Jornal O Estado de São Paulo revelou que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) teriam cobrado, “insistentemente”, R$ 5 milhões em forma de doação eleitoral a empresários da OAS na campanha eleitoral de 2014, quando Henrique era então candidato ao Governo do Rio Grande do Norte.
Segundo a reportagem, “A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que o Cunha negociou as doações eleitorais em troca de defesa dos interesses da empreiteira no Congresso Nacional”.
O Jornal detalha que “as informações foram obtidas através de centenas de mensagens trocadas entre os celulares de Eduardo Cunha e Léo Pinheiro, executivo da OAS que aderiu à delação premiada nas investigações da operação Lava Jato”.
Em uma das mensagens, o próprio Henrique teria cobrado os repasses para sua campanha. A reportagem mostra que “em uma mensagem do dia 13 de outubro de 2014, já no segundo turno, Cunha teria fez um dos pedidos: Amigo, a eleição é semana que vem. Preciso que veja urgente”, apelou.
O próprio Henrique Alves, três dias depois, reforçou a solicitação. “Amigo, como Cunha falou, na expectativa aqui”. Léo Pinheiro, em outras mensagens executivos da empresa, reclamou das insistentes cobranças de Cunha durante a campanha.
Em nota, Henrique Alves disse que “todas as doações” foram legais e estão disponíveis no TSE. “O ministro refuta qualquer ilação baseada em premissas equivocadas ou interpretações absurdas. Vale destacar que as empresas citadas fizeram doações para campanhas de diversos partidos Brasil afora”, apontou.
“O ministro refuta qualquer ilação baseada em premissas equivocadas ou interpretações absurdas. Vale destacar que as empresas citadas fizeram doações para campanhas de diversos partidos Brasil afora”, acrescentou.
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