Paralisação dos servidores já dura 23 dias, e uma das pautas principais é a questão salarial.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) realiza hoje (16), a partir das 14h30, uma Audiência Publica, no plenário, para discutir a situação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e alternativa para finalizar a greve dos professores, que atualmente completa 23 dias.“A pauta abrange vários pontos. Mas eu diria que a principal motivação foi um compromisso que o governo assumiu, ainda na época de campanha, foi feito a todos os candidatos ao governo, que cumpririam um acordo feito ao governo de Rosalba, que era a equiparação dos salários dos professores da UERN com os professores do ensino básico. O salario está defasado hoje em torno de 57%. Então eles querem, em quatro parcelas de 12,02%, para que possa estar equiparado do professor do ensino superior com os professores do ensino básico”, explica o deputado estadual George Soares (PR).
George Soares foi o propositor da audiência, que também pretende debater a importância da instituição para o estado. “Já aconteceram duas tentativas do Governo, e essas tentativas não avançaram. Então hoje nos estamos promovendo uma audiência publica, a pedido deles, quero deixa o registro. Logico, nós temos um mandato muito próximo da UERN, temos destinado muitas emendas para o fortalecimento da unidade. Somos um apoiador do fortalecimento da UERN, e por isso estamos promovendo a audiência”, comenta.
Os servidores participam de mobilização em frente à AL, com objetivo de chamar a atenção dos natalenses para a paralisação na UERN. Na audiência também estarão presentes membros do Sindicato dos Técnicos da UERN (Sintauern) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), além de alunos dos seis campi da instituição e representantes de entidades sindicais e movimentos sociais organizados.
Devido a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo do estado não pode conceder aumentos no momento para nenhuma categoria, mas o deputado George afirma que pode acontecer uma negociação, pois existe um setor da sociedade que está sendo prejudicado.
“A UERN tem um tratamento diferenciado, não desmerecendo as outras categorias, mas porque existe um setor prejudicado, que são os alunos da UERN. Esses, realmente, quando há a provocação da greve, que é um direito constitucional, e a gente respeita, mas a gente entende que existe um setor da sociedade que é penalizado, que são os alunos. Por isso nós estamos tentando negociar com o governo”, avalia o deputado.
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