Com o plano de reestruturação, banco pretende economizar entre US$ 4,5 bilhões até 2017.
O banco HSBC anunciou hoje (9) que pretende encerrar suas atividades no
Brasil e na Turquia, mas planeja manter uma participação no Brasil para
atender a grandes clientes corporativos. Segundo o comunicado, o banco
pretende economizar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões até 2017 com o
plano de reestruturação.
De acordo com o informe, o HSBC quer
aumentar seus investimentos na Ásia, principalmente na China e na região
da Associação de Nações do Sul Asiático (Asean), por meio da expansão
do gerenciamento de ativos e de seguros com foco nos mercados
emergentes.
“O mundo está cada vez mais conectado. Há expectativa
de que a Ásia tenha elevado crescimento e se torne o centro do comércio
mundial na próxima década. Estou confiante de que nossas ações vão nos
permitir acompanhar as oportunidades de crescimento e dar mais retorno
para os acionistas”, disse, em nota, o presidente executivo do banco,
Stuart Gulliver.
No dia 4, o banco fechou um acordo com as
autoridades da Suíça suíças e vai pagar 40 milhões de francos suíços –
cerca de R$ 134 milhões – para encerrar as investigações de lavagem de
dinheiro na filial suíça da instituição. De acordo com o promotor-chefe
de Genebra, Olivier Jornot, o acordo resultou no maior confisco já feito
pela corte da cidade suíça.
Em comunicado, o banco declarou que
nem a instituição nem seus funcionários são suspeitos de qualquer crime.
O HSBC pediu desculpas aos clientes e investidores pelas falhas do
passado nas operações suíças e informou que já revisou os seus
procedimentos.
O HSBC suíço estava sendo investigado desde
fevereiro. Conhecida como Swissleaks, a investigação revelou documentos
fornecidos por Hervé Falciani, ex-funcionário do HSBC em Genebra, ao
jornal francês Le Monde e compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que reúne profissionais de mais de 40 países.
Rua:Dr. Pedro Medeiros nº154,Centro Santa Cruz RN
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