início da greve será marcado com um ato público no Hospital Walfredo Gurgel.
Uma nova audiência de negociação entre o governo e a categoria está marcada para a próxima sexta-feira.
As principais reivindicações da categoria são o reajuste salarial de 27% e isonomia para os servidores municipalizados, que estão há quatro anos sem reajuste e acumulam perdas de 61%; a implantação imediata das mudanças de nível vencidas desde 2013; a tabela de qualificação; um novo concurso público, para combater a sobrecarga nos locais de trabalho e a garantia de abastecimento de materiais e medicamentos nos hospitais.
Na última quarta (3), o Sindsaúde se reuniu em audiência com a Casa Civil e os secretários de Planejamento e de Saúde. O governo sinalizou com a implantação das mudanças de níveis atrasadas e o pagamento dos salários dos novos servidores, atrasados há sete meses, e direitos não cumpridos (insalubridade, etc). Porém, alegou novamente não ter condições para conceder reajustes salariais e melhorias nos Planos de Cargos, e não se comprometeu com a realização de um novo concurso público, que reduza a sobrecarga de trabalho.
O Sindsaúde manteve o início da greve, até que o governo atenda às reivindicações da categoria. Uma nova audiência de negociação está marcada para a sexta (12), às 11h.
Para Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindsaúde, o governo não pode negar o reajuste aos servidores. “Passamos quatro anos escutando de Rosalba que não era possível ter reajuste. Desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada o discurso é o mesmo. Entra governo, sai governo, e a gente fica com salário congelado, com falta de pessoal, sem direitos, adoecendo, enquanto os salários deles quase dobram de uma vez só?”, questiona.
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