quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A população foi considerada a principal responsável pela proliferação do mosquito Aedes aegypti por 74,7% dos entrevistados ouvidos na 130ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada hoje (24). Outros 7,4% responderam que as prefeituras são culpadas pela proliferação do mosquito que transmite dengue, vírus Zika e a febre chikungunya. Para 6,2%, o responsável é o governo federal e, 1% os governos estaduais. A maioria dos entrevistados (88%) disse que tem receio de contrair alguma doença transmitida pelo mosquito e 85,2% afirmaram que, para se proteger, adotaram alguma medida ou mudaram hábitos. Entre as principais medidas adotadas para evitar contrair alguma doença transmitida pelo mosquito, estão o combate a focos em casa (93,2%), uso regular de repelente (30,6%), evitar locais de grandes aglomerações (2,8%) e o adiamento de viagens a locais com mais casos das doenças (1,2%). Nesta pergunta, os entrevistados puderam escolher múltiplas respostas. Mais da metade dos entrevistados (55,6%) disse que conhece alguém que contraiu dengue, zika ou chikungunya nos últimos seis meses e 64,2% tiveram o domicílio visitado por agente de saúde nos útimos seis meses para procurar possíveis focos de proliferação do Aedes aegypti. A pesquisa da CNT, encomendada ao Instituto MDA, entrevistou 2.002 pessoas de 137 municípios de 25 unidades da Federação entre os dias 18 e 21 de fevereiro de 2016.

Vice-presidente informou também que, apesar da crise, vem recebendo investidores estrangeiros interessados no Brasil.


O vice-presidente da República, Michel Temer, declarou hoje (24) que a cooperação com a inciativa privada permite a criação de empregos e colabora para superação da crise econômica no país. Temer participou, em São Paulo, do seminário Setor Portuário: Desafios e Oportunidades, promovido pela revista Carta Capital.
Para o vice-presidente, um grande exemplo foi a promulgação da Lei dos Portos, que prestigia a iniciativa privada. “Se ela [iniciativa privada] vai bem, tem criação de empregos”, afirmou Temer. “O país precisa de uma injeção de otimismo”, acrescentou.
“Estabeleceu-se no Brasil uma tese de que estamos em crise, usando a palavra [crise] de forma indiscriminada”. Temer falou sobre a diferenciação entre crise política, administrativa e econômica, sendo essa última “um pouco mais dramática, resolvida pela integração entre o setor produtivo e o governo”.
Michel Temer informou que, apesar da crise, vem recebendo investidores estrangeiros interessados no Brasil, porque, conforme afirmou, o futuro do país é promissor. “Eles [investidores] querem participação no plano logístico, que melhora a infraestrutura brasileira”, destacou o vice-presidente.
No setor portuário, Temer citou a criação de postos de trabalho em decorrência da expansão do Plano de Logística em Portos. Segundo ele, cada tonelada processada no Porto de Santos representa 300 novos empregos. Apenas em 2015, o Porto de Santos processou 1 bilhão de toneladas.

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