Os violentos protestos relacionados ao sistema de castas no norte da Índia nos últimos quatro dias já deixaram 19 mortos e mais 10 milhões de pessoas sem água. Membros da casta Jat protestam para conseguir benefícios do governo, além de exigir cargos em órgãos públicos e vagas em universidades.
No estado de Haryana, manifestantes tomaram o controle do canal Munak, que fornece água à capital indiana, e danificaram o sistema de distribuição, interrompendo o abastecimento a 60% da população de Nova Délhi, capital do país. “Estamos completamente sem água”, tuitou Arvind Kejriwal, ministro-chefe da capital indiana, Nova Délhi.
Nesta segunda-feira, o Exército indiano retomou o controle do canal Munak, mas informou que, por causa dos reparos, o fornecimento ainda não será normalizado nos próximos dias.
Nesta segunda-feira, o Exército indiano retomou o controle do canal Munak, mas informou que, por causa dos reparos, o fornecimento ainda não será normalizado nos próximos dias.
Os manifestantes bloquearam as principais estadas da região e queimaram carros e ônibus. Escolas e fábricas permaneceram fechadas hoje.
Desde 1991, a constituição indiana prevê um sistema de ação afirmativa para as castas mais baixas superarem a discriminação. Membros da casta Jat, relativamente influente, reivindicam participação nas medidas de inclusão destinadas às castas mais baixas para obter benefícios nos sistemas de cotas em órgãos públicos e vagas em universidades.
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