Com armas artesanais, presos trocam ameaças nos telhados dos pavilhões de Alcaçuz.
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O clima segue tenso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Os presos voltaram a se rebelar e continuam em cima dos telhados dos pavilhões. Exibindo armas artesanais, como facões, os detentos trocam ameaças.
Apenados ligados ao Sindicato do Crime do RN, que ocupam os pavilhões 1 e 3, querem a transferência dos integrantes ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção responsável pela morte de pelo menos 26 presidiários no último sábado (14), durante motim na maior prisão do Estado.
As forças de segurança permanecem do lado de fora da unidade e negociam com os detentos uma solução pacífica. Equipes do Batalhão do Policiamento de Choque (BPChoque), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria de Justiça e Cidadania estão no local. Pode ocorrer uma intervenção a qualquer momento.
Os grupos exibem bandeiras com alusões às facções criminosas que fazem parte. Em uma das bandeiras, é possível ler “Fora PCC! Queremos a paz, mas não fugimos da guerra”.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver um representante do presídio negociando com detentos do PCC.
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