Por dever profissional e fissura jornalística sou obrigado a comentar a esperada entrevista daquele cujo nome não deve ser mencionado (senão atrai doidos, robôs e haters, impressionante isso!) no Jornal Nacional desta terça:
Assisti no Espetinho Eucaliptos, ao lado de Márcio, Regina e João Bosco Araújo Costa, ótimas companhias. Fica a impressão que o sujeito não perdeu um voto e nem ganhou. Só fala para a plateia dele, o que é uma jogada politicamente estranha.
Levou uma voadora de Renata Vasconcelos (sobre salário dela) e deu uma em Bonner (sobre Roberto Marinho e a Ditadura). Mostrou, como sempre, despreparo, limitação e não responde às perguntas. Não importa para os apoiadores, para eles qualquer coisa que ele faça será "mito". A militância progressista tem que entender essa simbiose em vez de dar murro em ponta de faca.
Repito: Não ganhou um só, voto, já que estranhamente ele só fala para seu eleitorado fiel. Também não perdeu nenhum voto.
Mas, o país numa crise econômica, política e estrutural dessas e o sujeito falar "Qual o pai que quer ver seu filho brincando de boneca?" no horário nobre da TV brasileira dá a medida do que é a criatura e para o público que ele fala.
Agora é esperar que a militância progressista não faça o jogo dele e não infle as redes com vídeos e falas dele. Segue o jogo.
Por Cefas Carvalho Potiguar Noticias
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