Desde o golpe do Impeachment da presidenta Dilma, avança, através das bancadas evangélicas espalhadas pelo Brasil afora, uma pauta conservadora, vista por especialistas e defensores dos Direitos Humanos, como sendo extremamente danosa a sociedade. Diversas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, calçadas apenas no discurso de ódio de grupos fascistas, fundamentalistas e de extrema direita que vieram à tona no processo do GOLPE, tenta impor goela abaixo Projetos de Lei que amordaça uma parcela significativa da sociedade, sob o falacioso discurso da MORALIDADE, da FAMÍLIA e dos BONS COSTUMES.
Talvez o nobre presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz/RN, que é evangélico, não saiba, mas já há decisão do Supremo Tribunal Federal (Ministro Dias Toffoli) vetando, em caráter liminar, Leis ditas como: IDEOLOGIA DE GÊNERO; ESCOLA SEM PARTIDO, por entender que “Suprimir conteúdo curricular é medida grave que atinge diretamente o cotidiano dos alunos e professores na rede municipal de ensino com consequências evidentemente danosas, inclusive retirando de jovens o direito ao saber.”
Após passar 30 dias de recesso, tudo que a “casa do povo” não precisa é votar o Projeto de Lei n° 020/2018,que “proíbe na grade curricular das Escolas Municipais do Município de Santa Cruz/RN as atividades pedagógicas que visem à reprodução do conceito e teses da ideologia de gênero.” Ao propor tal projeto, provavelmente pensando em agradar pastores e irmãos da igreja, o Vereador Monik Melo, pode está dando um tiro no pé, pois a sociedade de um modo geral tem se postado contra esse tipo de matéria (basta ver a repulsa da sociedade Santa-cruzense nas redes sociais, sobre tal projeto).
O blog tomou conhecimento que está tendo um levante de diversas Instituições de Ensino, Sindicato da educação, Movimentos Sociais e Comunidade LGBT, contra o projeto. Os manifestantes prometem fazer atos públicos e lotar a Câmara Municipal no dia da votação que deve ocorrer já na próxima terça (14).
Abaixo conheça o PL que está sendo chamado nas redes sociais de: o Projeto Sem Pé, Nem Cabeça do Vereador Monik, dada a pobre redação e falta de clareza dos termos utilizados.
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