Governador fala sobre o desafio de trazer o hub para o RN
O RN disputa com Pernambuco e Ceará a oportunidade de sediar o investimento, avaliado em R$ 3,9 milhões. Para o governador, é preciso que o preço do QAV vendido no RN seja menor do que a revenda para outras unidades da federação. Como o estado potiguar é o único produtor, isso garantiria competitividade na disputa.
"Esse é um fator decisivo para a escolha de Natal", avaliou o governador. "É hora de união da classe política para arrancarmos da Petrobrás que ela seja justa com o RN. Não podemos aceitar que o mesmo preço praticado no estado que fornece a riqueza seja o mesmo para outros, seria um ato de injustiça", acrescentou. Hoje, citou o governador, todas as operações da empresa dentro do estado são isentas da cobrança do ICMS.
Outro ponto que o governador salientou foi a política de desoneração do ICMS sobre o consumo do querosene de aviação pelas companhias aéreas. Desde 1º abril, o estado reduziu a cobrança do tributo de 17% para 12%.
De acordo com Robinson Faria, outras medidas de incentivo estão sendo estudadas pelo Executivo para a companhia aérea. "A TAM também quer conseguir redução na questão da autopeças, compra de aviões e cathering: estamos prontos para discutir essas isenções e consolidar o hub da TAM no RN. Precisamos é manter essa unidade. Precisamos criar um comitê de trabalho para que possamos melhorar a atividade turística", afiançou o governador.
Segundo o Executivo, o turismo emprega 120 mil pessoas no RN, e foi responsável por trazer ao RN 1,8 milhão de pessoas em 2014. A atividade é o alvo das discussões da 23ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento, que acontece hoje (8), no Versailles Recepções
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