Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, garantiu esforço para desenvolvimento do turismo no país.
Apresentando números sobre a importância do Turismo para o Rio Grande do Norte, Henrique disse que o desafio mais importante na área é fazer os agentes públicos entenderem o turismo do Brasil como uma atividade fundamental para a economia do país, e não apenas como "férias e festas". Para o ministro, o Turismo pode ter papel de protagonista na retomada do crescimento econômico do país durante o momento de crise.
"Desafio que qualquer um a apresentar uma atividade me gere emprego e renda mais rápido do que o Turismo", pontuou o ministro.
Segundo Henrique, o Turismo corresponde a 9,6% do PIB nacional, em contribuição direta e induzidas, sendo a 9ª economia turística do mundo, gerando US$ 6,9 bilhões em receita cambial e 3 milhões de empregos (com dados de 2013). Apesar disso, o ministro avalia que o número de 6 milhões de visitantes por ano não condiz com as possibilidades do país.
"Não podemos tapar o sol com a paneira. Temos que copiar o que é bom onde quer que esteja. Vou travar a luta. Vou buscar através de projetos no Congresso e o primeiro deles, que quero encaminhar em até 30 dias, é transformar a Embratur em uma agência. Hoje é uma autarquia engessada, que não pode buscar parcerias e patrocínios. Vamos transformá-la em uma agência ágil e flexível, voltada não apenas para o turismo internacional, mas também para participar do turismo nacional", garantiu.
Outro pontos discutido sobre o ministro foi a falta de aproveitamento do potencial turístico dentro do Rio Grande do Norte, especificamente na Via Costeira de Natal, Para Henrique, o local é um dos cartões postais mais bonitos do mundo, mas é utilizado somente como "uma travessia do centro para Ponta Negra". O objetivo do ministro é contribuir para que ocorra a facilitação do fomento na região.
"Poderíamos ter uma animação econômica que visasse emprego e renda. Vou apresentar ao Congresso, onde vou debater responsavelmente, um projeto criando áreas especiais de interesse turístico, onde haja legislação tributária diferenciada que atrairão investimentos, fazendo um licenciamento ambiental mais rápido e isenções que incentivem a chegada de empresários na área. A iniciativa privada tem que ser parceira fundamental do estado", disse o ministro.
Hub
Sobre a disputa entre Natal, Recife e Fortaleza para sediar o centro de conexões da TAM, Henrique disse que acredita em decisão 100% técnica para a escolha. O ministro discutiu a situação com membros da empresa e também com a presidente Dilma Rousseff, que avaliou positivamente os pontos favoráveis ao Rio Grande do Norte, principalmente com o novo aeroporto.
"Essa é uma das maiores oportunidades dos últimos anos para o crescimento econômico do Rio Grande do Norte e temos que aproveitar. Devemos buscar as condições para que o estado seja escolhido e, com isso, beneficiado com o novo hub", disse.
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