sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Dom Antônio cobra postura do Governo do Estado: “A greve da UERN já está passando dos limites”

Foto: Marcos Dantas
Foto: Marcos Dantas
Diretores da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte se reuniram, na tarde desta sexta-feira (02) com o bispo da Diocese de Caicó, Dom Antônio Carlos. Vieram pedir apoio do religioso, a exemplo do que já fizeram nas dioceses de Mossoró e Natal para sensibilizar o governador Robinson Faria a negociar com a categoria. A greve já dura 133 dias e até o momento não existe uma contra-proposta do Governo a nenhum dos quatorze pontos da pauta. O professor do Campus da UERN de Caicó, e diretor do Colégio Diocesano Seridoense, Padre Costa também participou da reunião.
Em conversa com o Blog do Marcos Dantas, Lemuel Rodrigues que é presidente da Aduern explicou que a pauta contempla a reestruturação física das universidades, passando por restaurantes e residências universitárias para os alunos, e a questão do reajuste salarial que é o cumprimento do Plano de Cargos e Salários, e que está defasado. “Fizemos um acordo em 2014 e o Governo não está cumprindo. E para tornar o clima mais tenso recebemos informações através de setores da imprensa de que o governador pensa em pedir a ilegalidade da greve”, explicou.
A exemplo do que já fez Dom Mariano Manzana, bispo da Diocese de Mossoró, Dom Antônio Carlos emitirá nas próximas horas uma nota em nome da Diocese de Caicó, de apoio aos estudantes, professores e funcionários da UERN, pedindo agilidade por parte do Governo para que as negociações avancem e a greve seja encerrada. A nota, de acordo com Dom Antônio será lida pelos padres durante missas deste final de semana em todas as paróquias da diocese.
A nossa posição é pedir ao governador que ajude-nos a resolver essa questão. É preciso ver o ponto de entrave, mas uma greve que já está com 133 dias está passando do limite. Nessa hora, devemos pensar na comunidade mais atingida, que são os alunos, nas famílias que estão envolvidas nisso, no grupo de professores, de funcionários e de todas as pessoas que se beneficiam com o mundo universitário. Umas greve dessa tão longa vai trazer prejuízo também na hora final do curso. Eu acredito que com boa vontade e dialogo se resolve”, disse.

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