Número participantes superou as expectativas da organização.A polícia considera o ato pacífico e tranquilo.
A caminhada seguiu pela avenida senador Salgado Filho em direção à praça da Árvore de Mirassol.
Cerca de 5 mil pessoas estão concentradas na praça de Mirassol em protesto ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. A informação foi confirmada pelo capitão Pereira Silva da Polícia Militar.
“No início do movimento tínhamos poucas pessoas, aproximadamente umas 800. Ao longo do trajeto a movimentação foi ganhando corpo e o número aumentou significativamente. Nas proximidades da governadoria participantes se uniram à caminhada e agora temos aqui cerca de 5 mil pessoas”, explicou.
O número de participantes superou as expectativas da organização que esperava inicialmente 4 mil pessoas no ato. “A proposta é iniciar uma caminhada em defesa da democracia. Queremos denunciar o golpe que está em curso hoje no país, já que não tem nenhuma grave denuncia real em relação à presidente Dilma”, conta Pedro Feitosa, um dos organizadores do movimento.
No movimento, os participantes manifestam também contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PDMB). “Ele tem atrapalhado muito o país e também os processos lá dentro da Câmara”, complementa Feitosa.
Entre políticos que participam do movimento, o líder do governo da Assembleia Legislativa, deputado Mineiro (PT), está presente. A senadora Fátima Bezerra não pode participar do ato. A manifestação contra o impeachment acontece em outras cidades do país.
A caminhada seguiu pela avenida Salgado Filho em direção à praça da Árvore de Mirassol. Os cruzamentos têm sido interrompidos para a passagem dos participantes e liberados em seguida. O previsto é que a manifestação dure até as 20h.
De acordo com a PM, o ato não teve nenhuma ocorrência e é considerado como “tranquilo e pacífico”.
A Polícia Militar contou com o apoio de 50 policiais para fazer a segurança no local. “Nosso objetivo é garantir a livre manifestação, preservar a ordem pública, além de garantir a segurança das pessoas que não estão envolvidas no ato”, explica o capitão Pereira Silva.
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