Quatro policiais legislativos foram presos suspeitos de atrapalhar investigações da Lava Jato.
Michael Melo/Metrópoles
A Polícia Federal cumpre desde o início da manhã desta sexta-feira mandados judiciais no Senado.
A Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal, deflagrou na manhã de hoje (21) a Operação Métis para desarticular associação criminosa armada responsável por embaraçar a Operação Lava Jato, entre outras investigações.
Estão sendo cumpridos nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10º Vara Federal do Distrito Federal.
Segundo o jornal Estadão, quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações. Além das prisões, o Diretor da Polícia Legislativa, Pedro Carvalho Oliveira, foi conduzido coercitivamente, que é quando o investigado é levado a depor obrigatoriamente e em seguida é liberado.
Ainda de acordo o jornal Estadão, Pedro Carvalho e subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores investigados pela Procuradoria-Geral da República. A informação é que eles retiravam escutas autorizadas pela Justiça.
Ainda de acordo o jornal Estadão, Pedro Carvalho e subordinados foram pegos em ações de contrainteligência para ajudar senadores investigados pela Procuradoria-Geral da República. A informação é que eles retiravam escutas autorizadas pela Justiça.
Foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de Senadores e ex-Senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência.
Em um dos eventos, o diretor da Polícia do Senado ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em apartamento funcional de Senador.
Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e 6 meses de prisão, além de multa.
Em um dos eventos, o diretor da Polícia do Senado ordenou a prática de atos de intimidação à Polícia Federal, no cumprimento de mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em apartamento funcional de Senador.
Os investigados responderão por associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 14 anos e 6 meses de prisão, além de multa.
A Justiça Federal determinou a suspensão do exercício da função pública dos policiais do Senado envolvidos.
O nome da operação faz referência à Deusa da proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.
Atualizada às 08h59 para acréscimo de informações.
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