sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

FIERN aponta que 58% das indústrias potiguares investiram em 2016

Com desemprego elevado, renda das famílias contraída, acesso difícil ao crédito e taxas de juros elevadas, as intenções de investimentos caíram.



Divulgação/FIERN
A recessão econômica continuou afetando os investimentos da indústria nacional em 2016, com desdobramentos no Rio Grande do Norte. Com desemprego elevado, renda das famílias contraída, acesso difícil ao crédito e taxas de juros elevadas, as intenções de investimentos dos empresários para 2017 se deterioraram ainda mais. Estas são as constatações da pesquisa Investimentos na Indústria. 
Comparando-se os resultados da pesquisa Investimentos na Indústria 2016 do Rio Grande do Norte com os divulgados dia 08/02 pela CNI para o Brasil, observam-se tendências convergentes, mesmo considerando distinções na composição da amostra.
Ou seja, a análise nacional considerou apenas empresas de grande porte (250 ou mais empregados), enquanto a potiguar incorporou também as pequenas (de 10 a 49 empregados) e médias indústrias (de 50 a 249 empregados). Apenas as perspectivas de investimento do estado para 2017 são mais pessimistas do que as do segundo grupo. Em síntese, as tabulações sinalizam, nas duas situações, queda na proporção de indústrias que investiram no ano. No caso potiguar, 58% das indústrias investiram em 2016, quando essa proporção foi de 72% no ano anterior; no caso do Brasil, os percentuais de empresas que realizaram investimentos foram de 67% e 74%, respectivamente. 
A principal razão alegada para a não realização dos planos de investimentos em 2016 foi a incerteza econômica: assinalada por 85% das empresas potiguares e 80% das brasileiras.

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