Em janeiro desse ano, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o mínimo, já reajustado abaixo da inflação, no valor de R$ 954,00, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese). Em 2017, o salário mínimo era de R$ 937,00 e o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.811,29, ou 4,07 vezes o piso nacional.
Para o levantamento, o Dieese leva em conta a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Ainda segundo o Dieese, em janeiro, o custo do conjunto de alimentos essenciais que compõem a cesta básicas aumentou nas 20 capitais em que a entidade realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As altas mais expressivas ocorreram em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%).
As menores taxas positivas foram anotadas nas cidades de Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%). A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).
Em 12 meses, entre janeiro de 2017 e o mesmo mês de 2018, 14 cidades acumularam diminuição. Merecem destaque as reduções anotadas em Manaus (-9,93%), Belém (-9,70%) e Salvador (-7,16%). As altas foram registradas em seis cidades e as mais expressivas ocorreram em Natal (3,11%) e Recife (2,90%).
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