O petista foi preso preventivamente na semana passada acusado de atrapalhar o andamento das investigações da Operação Lava Jato.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido de habeas corpus ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado Federal, nesta terça-feira. O petista foi preso preventivamente na semana passada acusado de atrapalhando o andamento das investigações da Operação Lava Jato.
A decisão de mantê-lo detido veio da ministra Rosa Weber. Ela argumentou que não há previsão regimental de que um membro da corte possa contrariar uma decisão tomada pelas turmas do Supremo Tribunal Federal. Ainda de acordo com a decisão, o pedido foi apresentado por um advogado diferente do que vinha defendendo o parlamentar, sem que houvesse uma comunicação oficial do detido, outro motivo para a recusa.
O senador está detido em uma sala administrativa adaptada da superintendência desde o dia 25 por determinação do Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria-Geral da República, que solicitou o pedido de prisão, disse que o senador tentou atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato ao tentar dissuadir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de firmar um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.
Em gravações, o senador ofereceu R$ 50 mil mensais para a família de Cerveró e um plano de fuga para que ele deixasse o país pelo Paraguai em direção à Espanha. O ex-diretor está preso em Curitiba.
Em depoimento prestado no dia 26 na Superintendência da Polícia Federal, Delcídio do Amaral negou ter tentado obstruir as investigações da Operação Lava Jato. A oitiva durou quase quatro horas e, segundo a defesa do senador, ele respondeu a todas as perguntas e esclareceu o episódio no qual é acusado de obstruir a Justiça. “Ele não tentou obstruir a investigação. Foi tudo esclarecido no depoimento que ele prestou”, disse o advogado Maurício Leite durante entrevista a jornalistas que aguardavam o resultado do depoimento.
O depoimento foi conduzido pelo delegado Thiago De Lamare, que atua na força-tarefa da Lava Jato, e foi acompanhado por dois procuradores da República e dois advogados do senador.
A decisão de mantê-lo detido veio da ministra Rosa Weber. Ela argumentou que não há previsão regimental de que um membro da corte possa contrariar uma decisão tomada pelas turmas do Supremo Tribunal Federal. Ainda de acordo com a decisão, o pedido foi apresentado por um advogado diferente do que vinha defendendo o parlamentar, sem que houvesse uma comunicação oficial do detido, outro motivo para a recusa.
O senador está detido em uma sala administrativa adaptada da superintendência desde o dia 25 por determinação do Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria-Geral da República, que solicitou o pedido de prisão, disse que o senador tentou atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato ao tentar dissuadir o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de firmar um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.
Em gravações, o senador ofereceu R$ 50 mil mensais para a família de Cerveró e um plano de fuga para que ele deixasse o país pelo Paraguai em direção à Espanha. O ex-diretor está preso em Curitiba.
Em depoimento prestado no dia 26 na Superintendência da Polícia Federal, Delcídio do Amaral negou ter tentado obstruir as investigações da Operação Lava Jato. A oitiva durou quase quatro horas e, segundo a defesa do senador, ele respondeu a todas as perguntas e esclareceu o episódio no qual é acusado de obstruir a Justiça. “Ele não tentou obstruir a investigação. Foi tudo esclarecido no depoimento que ele prestou”, disse o advogado Maurício Leite durante entrevista a jornalistas que aguardavam o resultado do depoimento.
O depoimento foi conduzido pelo delegado Thiago De Lamare, que atua na força-tarefa da Lava Jato, e foi acompanhado por dois procuradores da República e dois advogados do senador.
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