Agência Ansa
Após uma longa reunião de quatro horas nessa quarta-feira (5), o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e seu antecessor, Álvaro Uribe, saíram com boas perspectivas sobre um novo acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). As conversas ocorrem depois que a maioria dos colombianos rejeitou, em referendo nacional, o pacto assinado entre Santos e as Farc. A informação é da Agência Ansa.
"A paz para a Colômbia está próxima e a atingiremos. Todos queremos a paz. Será preciso encontrar um caminho possível para chegar à união e reconciliação dos colombianos", disse Santos após o encontro.
O presidente ainda ressaltou que o prazo para o cessar-fogo, que está marcado até o dia 31 de outubro, "pode ser renovado assim que for necessário", enquanto se desenvolvem as conversas com a oposição para "escutar a opinião dela, tomar nota de suas observações e não só chegar a um acordo com as Farc, mas reforçá-lo".
Por sua vez, o líder pela campanha do "não" também saiu confiante de que será possível chegar a um pacto melhor com o grupo guerrilheiro. Em entrevista concedida juntamente com outros representantes de seu partido, Uribe destacou que vai "contribuir com todo o esforço necessário para criar um consenso" refente ao processo de paz. "É melhor obter uma paz aceita por todos do que um acordo fraco que agrada apenas à metade da população", acrescentou o ex-presidente.
O encontro entre os ex-aliados, que se tornaram "inimigos políticos", estava cercado de muita expectativa após a inesperada derrota de Santos no referendo. O clima pacífico pós-reunião foi visto com bons olhos por analistas que acompanham o processo e indicam que as divergências não são tão profundas quanto se imaginava.
Por outro lado, representantes do governo e das Farc já iniciaram em Havana, capital cubana, as conversas para modificações no acordo.
"A paz para a Colômbia está próxima e a atingiremos. Todos queremos a paz. Será preciso encontrar um caminho possível para chegar à união e reconciliação dos colombianos", disse Santos após o encontro.
O presidente ainda ressaltou que o prazo para o cessar-fogo, que está marcado até o dia 31 de outubro, "pode ser renovado assim que for necessário", enquanto se desenvolvem as conversas com a oposição para "escutar a opinião dela, tomar nota de suas observações e não só chegar a um acordo com as Farc, mas reforçá-lo".
Por sua vez, o líder pela campanha do "não" também saiu confiante de que será possível chegar a um pacto melhor com o grupo guerrilheiro. Em entrevista concedida juntamente com outros representantes de seu partido, Uribe destacou que vai "contribuir com todo o esforço necessário para criar um consenso" refente ao processo de paz. "É melhor obter uma paz aceita por todos do que um acordo fraco que agrada apenas à metade da população", acrescentou o ex-presidente.
O encontro entre os ex-aliados, que se tornaram "inimigos políticos", estava cercado de muita expectativa após a inesperada derrota de Santos no referendo. O clima pacífico pós-reunião foi visto com bons olhos por analistas que acompanham o processo e indicam que as divergências não são tão profundas quanto se imaginava.
Por outro lado, representantes do governo e das Farc já iniciaram em Havana, capital cubana, as conversas para modificações no acordo.
Edição: Graça Adjuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário