Foto: Agência Senado
BRASÍLIA — Aprovado a toque de caixa na
Câmara, o projeto que amplia a terceirização para todas as atividades
nas empresas se tornou motivo de disputa entre o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois de Renan
criticar o texto e dizer que o Senado não tem pressa em votá-lo, Cunha,
que apoia o projeto, reagiu afirmando que a Câmara dará tratamento
igual a matérias de interesse do Senado.
Renan Calheiros
afirmou, nesta quinta-feira, que a terceirização de atividades-fim é uma
“pedalada” no direito do trabalhador. Como a palavra final sobre o
assunto será dos deputados, já que a proposta volta para aquela Casa se
forem feitas alterações no texto, Renan afirmou que o Senado não tem pressa para votar esse projeto e lembrou que a tramitação na Câmara durou 12 anos.
O termo “pedalada” é uma referência à contabilidade criativa adotada no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff,
as chamadas pedaladas fiscais. O presidente do Senado defendeu a
regulamentação dos terceirizados já existentes, e não a ampliação dessa
relação trabalhista, com a permissão da terceirização das
atividades-fim.
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