O projeto permite, por exemplo, que numa universidade, professores sejam terceirizados. Atualmente, as empresas somente podem contratar terceirizados para trabalhar em áreas meio, como limpeza.
Fátima Bezerra lembrou que há no Brasil 13 milhões de trabalhadores terceirizados, que trabalham mais e ganham menos. Por isso, ela manifestou confiança de que o Senado promova amplos debates sobre a matéria e que as discussões e a votação sejam feitas com cautela e responsabilidade.
Para ela, quem votou pela aprovação na Câmara, deu as costas para os trabalhadores, pois o projeto, segundo a senadora, se virar lei, vai significar um retrocesso nos direitos trabalhistas.
- Liberar o processo de contratação através da terceirização para as atividades-fim, isso não moderniza o mundo do trabalho, isso não organiza o mundo do trabalho, isso não avança do ponto de vista de afirmar e proteger os direitos sociais dos trabalhadores - disse a senadora.
Rua Camilo José da Rocha,15c, Centro Santa Cruz
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