O governo da Indonésia pediu nesta sexta-feira (24) aos embaixadores dos países que têm cidadãos condenados à morte para enviar representantes à prisão de segurança máxima onde serão executados. No grupo estão o brasileiro Rodrigo Gularte e o francês Serge Atlaoui, que teve último recurso contra a sentença negado.
Polícia transporta uma filipina condenada à morte para ser levada à ilha de Nusakambangan, local onde será executada com outros prisioneiros.
Foto: Reuters
O advogado de Gularte confirmou nesta manhã que as equipes consulares de todos os condenados estão de dirigindo para Cilicap, cidade mais próxima do presídio de Nusakambangan.
O paranaense, de 42 anos, foi condenado à morte por tráfico de drogas
em 2005, um ano depois de ser preso. Ele foi acusado de transportar seis
quilos de cocaína em pranchas de surf.
No grupo, além do brasileiro Gularte e do francês Atlaoui, estão dois australianos, um nigeriano e uma filipina, todos condenados à pena de morte na Indonésia por tráfico de drogas.
Francês no corredor da morte
Na terça-feira (21), a justiça indonésia rejeitou o último recurso impetrado pelo francês Serge Atlaoui, e ordenou, ontem, que os preparativos para o cumprimento das sentenças fossem acelerados.
Em entrevista na manhã desta sexta-feira à rádio France Info, o ministro Stéphane Le Foll, porta-voz do governo francês, expressou a preocupação com a situação de Atlaoui. "Os apelos do presidente da República, a carta enviada pelo ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, a pressão diplomática exercida pela França, parecem não ter feito o governo indonésio mudar", declarou Le Foll.
Um diplomata baseado em Jacarta, que pediu anonimato à agência AFP, confirmou ter recebido a mensagem para comparecer à prisão de segurança máxima. "Nós não sabemos quando será a data da execução, mas nós acreditamos que será nos próximos dias", afirmou. No entanto, a notificação, normalmente encaminhada 72 horas antes da execução dos condenados à morte, ainda não foi recebida pelas autoridades consulares.
França continua pressão diplomática
O presidente francês, François Hollande, disse que lutará até o último minuto para evitar a morte de Atlaoui. O francês, de 51 anos, passou 10 anos na prisão por tráfico de entorpecentes. Ele alega inocência.
A França enviou uma carta às autoridades indonésias apontando uma série de irregularidades no processo de Atlaoui como a ausência de tradutor e advogado de defesa, e ainda ameaçou a Indonésia de retaliações.
Segundo declarou um porta-voz da polícia indonésia nesta manhã, a ordem de preparar o pelotão ainda não foi transmitida.
No grupo, além do brasileiro Gularte e do francês Atlaoui, estão dois australianos, um nigeriano e uma filipina, todos condenados à pena de morte na Indonésia por tráfico de drogas.
Francês no corredor da morte
Na terça-feira (21), a justiça indonésia rejeitou o último recurso impetrado pelo francês Serge Atlaoui, e ordenou, ontem, que os preparativos para o cumprimento das sentenças fossem acelerados.
Em entrevista na manhã desta sexta-feira à rádio France Info, o ministro Stéphane Le Foll, porta-voz do governo francês, expressou a preocupação com a situação de Atlaoui. "Os apelos do presidente da República, a carta enviada pelo ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, a pressão diplomática exercida pela França, parecem não ter feito o governo indonésio mudar", declarou Le Foll.
Um diplomata baseado em Jacarta, que pediu anonimato à agência AFP, confirmou ter recebido a mensagem para comparecer à prisão de segurança máxima. "Nós não sabemos quando será a data da execução, mas nós acreditamos que será nos próximos dias", afirmou. No entanto, a notificação, normalmente encaminhada 72 horas antes da execução dos condenados à morte, ainda não foi recebida pelas autoridades consulares.
França continua pressão diplomática
O presidente francês, François Hollande, disse que lutará até o último minuto para evitar a morte de Atlaoui. O francês, de 51 anos, passou 10 anos na prisão por tráfico de entorpecentes. Ele alega inocência.
A França enviou uma carta às autoridades indonésias apontando uma série de irregularidades no processo de Atlaoui como a ausência de tradutor e advogado de defesa, e ainda ameaçou a Indonésia de retaliações.
Segundo declarou um porta-voz da polícia indonésia nesta manhã, a ordem de preparar o pelotão ainda não foi transmitida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário