Declaração de Deltan Dallagnol sobre impeachment foi dada em nota.
Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima também se manifestou.
Com relação ao possível impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato, afirmou que "independentemente de quem estiver no governo, as investigações continuam como vinham ocorrendo até agora".
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A declaração foi feita em nota, na sexta-feira (16). Ainda de acordo com Dallagnol, "a investigação do caso Lava Jato é um caso de polícia, e não um caso de política" e que "não só os potenciais continuam os mesmos, mas também os riscos".
Por fim, o procurador acrescentou que "a operação acumula inimigos a cada dia em que o rol de investigados aumenta, e eles continuarão tentando minar as investigações, de modo ostensivo ou sorrateiro, qualquer que seja o governo".
Já na segunda-feira (18), depois da votação do impeachment no Congresso Nacional, Dallagnol voltou a falar sobre o assunto. Desta vez, no Facebook. Leia a íntegra da postagem abaixo:
“Ontem, o Brasil parou para assistir à votação do Congresso sobre o impeachment da presidente da República. A decisão não afeta a #LavaJato, que é uma investigação técnica, imparcial e apartidária. É importante ter em mente, contudo, que qualquer que seja a decisão, a Lava Jato continuará tendo muitos inimigos, cujo numero cresce a cada dia em que o número de investigados aumenta. Continuará a ser atacada, de modo ostensivo ou sorrateiro, e nossa única proteção é a sociedade".
O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima também se manifestou sobre o assunto por meio de nota.
"Qualquer que seja o resultado, o MPF continuará trabalhando e espera que as 10 medidas sejam aprovadas pelo Congresso. As investigações não se resolvem com qualquer solução política", declarou.
Do G1 PR
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