Em sete países europeus, incluindo Portugal, foram anunciados vários casos de infecção.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou hoje (25) que o número de casos de infecção com o vírus Zika pode aumentar de forma significativa na Europa.
"A possibilidade de uma transmissão local", com a chegada dos mosquitos à Europa, e prováveis transmissões por via sexual, poderão se traduzir num aumento significativo do número de pessoas infectadas pelo Zika e de complicações médicas ligadas ao vírus, afirmou, em Paris, a assistente da diretora-geral da OMS, Marie-Paule Kieny.
"A possibilidade de uma transmissão local", com a chegada dos mosquitos à Europa, e prováveis transmissões por via sexual, poderão se traduzir num aumento significativo do número de pessoas infectadas pelo Zika e de complicações médicas ligadas ao vírus, afirmou, em Paris, a assistente da diretora-geral da OMS, Marie-Paule Kieny.
Segundo ela, duas espécies de mosquito Aedes, "conhecidas por transmitir o vírus Zika, vão começar a circular na Europa, à medida que "as temperaturas começarem a subir." Marie-Paule Kieny frisou que "o mosquito não conhece fronteiras." Mais de 600 peritos e investigadores reúnem-se até terça-feira (26) , no Instituto Pasteur, para debater a Zika, vírus que causa nos fetos microcefalia, um subdesenvolvimento do crânio e do cérebro.
O Zika propagou-se, desde o fim de 2014, no Brasil, onde foram identificados mais de 1,5 milhão de infecções, na Colômbia e no Caribe, via mosquitos Aedes aegypti. Três a quatro milhões de casos são esperados no continente americano. Em sete países europeus, incluindo Portugal, foram anunciados vários casos de infecção.
A OMS já declarou a epidemia como "emergência de saúde pública internacional." Os cientistas procuram saber quanto tempo o vírus pode permanecer no corpo humano e o grau de risco de transmissão por via sexual.
Agência Lusa
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