O ex-diretor administrativo do Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA), Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, foi condenado a 17 anos e um mês de prisão pelos crimes cometidos contra o patrimônio público. Ele é apontado como líder do esquema criminoso que desviou pelo menos R$ 19 milhões dos cofres do Idema, descoberto pela operação Candeeiro, detonada no final de 2015 pelo Ministério Público Estadual (MPRN).
A sentença é assinada pelo juiz Guilherme Newton do Monte Pinto, titular da 6ª Vara Criminal de Natal. Outros 11 réus da operação Candeeiro também foram condenados. Confira as condenações do Blog do BG clicando AQUI.
Além dos mais de 17 anos de prisão, em regime fechado, o ex-diretor do Idema terá que devolver os cofres públicos com R$ 13,7 milhões.
O ex-diretor financeiro da autarquia estadual, Clebson José Bezerril, também foi condenado à prisão. Ele pegou nove anos e cinco meses, em regime fechado. Porém, como está em liberdade, ele poderá recorrer da decisão de primeiro grau. Outros 11 réus igualmente condenados à prisão, também poderão recorrer em liberdade.
Gutson Johnson também pode recorrer ao Tribunal de Justiça (TJRN), porém, ele continuará preso.
DAMA DE ESPADAS
Gutson é filho da ex-procuradora geral da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, Rita das Mercês, que foi presa em outra operação do Ministério Público Estadual.
A operação Dama de Espadas desmantelou esquema criminoso na ALRN comandada por Ritinha, como é mais conhecida. Ela, porém, passou poucos dias na prisão, sendo liberada por habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Esse caso envolve autoridades de alto escalão, por isso, já chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, porém, as investigações foram emperradas.
De Fato
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