Cunha afirma que não agiu por vingança no caso do impeachment

Parlamentar afastado destacou que rejeitou 40 pedidos antes de acatar o que foi aberto em 2 de dezembro.

Da redação, Agência Câmara

O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, concede entrevista coletiva neste momento no Hotel Nacional, em Brasília.

Eduardo Cunha fez, há pouco, críticas ao governo de Dilma Rousseff e ao PT. Segundo o presidente afastado, ele conduziu a votação de várias propostas de interesse do governo, inclusive as do ajuste fiscal.

Cunha também reafirmou que não agiu por vingança no caso da abertura do processo de impeachment contra a presidente da República. Ele destacou que rejeitou 40 pedidos com esse teor antes de acatar o que foi aberto em 2 de dezembro do ano passado.

Eduardo Cunha afirmou que resolveu voltar a dar entrevistas para não ter mais a sua defesa prejudicada e cerceada.

Histórico 

Eduardo Cunha foi afastado do cargo de deputado e de presidente da Câmara por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, desde o dia 5 de maio. O ministro atendeu a pedido feito ao STF em 16 de dezembro do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.