Negociação envolveria o deputado afastado Eduardo Cunha e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
PGR afirmou ao STF que Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves teriam atuado para obter recursos do Petrolão.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, recebeu recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS. A informação é da Folha de São Paulo.
Segundo o jornal, uma negociação envolvendo o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro teria atuado para obter dinheiro do esquema desbaratado pela Operação Lava jato para abastecer a campanha de Henrique para o governo do Rio Grande do Norte em 2014.
No despacho de Janot obtido pela Folha, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves agiram para beneficiar empreiteiras no Congresso para receber doações em troca. No período entre 10 e 23 de outubro de 2014, por exemplo, houve ao menos oito pedidos de recursos para Alves, feitos por Cunha a Pinheiro. Também há cobranças diretas do atual ministro ao empreiteiro.
O ministro do Turismo nega as informações nesse sentido, e tem reiterado que seus recursos de campanha foram devidamente declarados à Justiça Eleitoral.
A denúncia pode abalar a permanência de Henrique Eduardo Alves no Ministério do Turismo. Durante uma entrevista à Folha, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que quem estiver envolvido com a Lava Jato, terá de entregar o cargo. "Na Lava Jato, se aparecer alguém do governo, já se sabe qual a posição do presidente: é que a pessoa deixe a equipe", disse.
Segundo o jornal, uma negociação envolvendo o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro teria atuado para obter dinheiro do esquema desbaratado pela Operação Lava jato para abastecer a campanha de Henrique para o governo do Rio Grande do Norte em 2014.
No despacho de Janot obtido pela Folha, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves agiram para beneficiar empreiteiras no Congresso para receber doações em troca. No período entre 10 e 23 de outubro de 2014, por exemplo, houve ao menos oito pedidos de recursos para Alves, feitos por Cunha a Pinheiro. Também há cobranças diretas do atual ministro ao empreiteiro.
O ministro do Turismo nega as informações nesse sentido, e tem reiterado que seus recursos de campanha foram devidamente declarados à Justiça Eleitoral.
A denúncia pode abalar a permanência de Henrique Eduardo Alves no Ministério do Turismo. Durante uma entrevista à Folha, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que quem estiver envolvido com a Lava Jato, terá de entregar o cargo. "Na Lava Jato, se aparecer alguém do governo, já se sabe qual a posição do presidente: é que a pessoa deixe a equipe", disse.
Caso o presidente interino Michel Temer decida pela saída do potiguar da pasta, Henrique será o terceiro ministro a deixar o atual governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário