Vou voltar sim, e com a ajuda de vocês — continuou, sob forte aplauso de moradores do condomínio João Cândido, o maior construído dentro do programa.Dilma seguiu seu discurso dizendo que “há um processo de desmontar as políticas sociais” que ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva construíram e que “está sendo objeto de injustiça”.Dilma discursa ao lado de Guilherme Boulos, em ato do MTST em Taboão da Serra, na Grande São Paulo — Eles que pensam que por ser mulher terei qualquer receio de enfrentá-los. Nós, mulheres, resistimos a muita coisa. Pediram para eu renunciar. Mulher não renuncia, não cede à luta e é capaz de enfrentar — finalizou.Alegando problemas orçamentários, o governo Temer encerrará os benefícios antes concedidos às pessoas de renda inferior, que se enquadravam na faixa 1 (renda até R$1,8 mil). Outra faixa que deixará de receber benefícios é a 2 (até R$ 3,6 mil). Desta forma, a terceira etapa será totalmente reformulada e será relançada com uma meta inferior ao prometido pela presidente afastada, que prometeu 3 milhões de residências em 2014, antes de sua reeleição. Com o atual governo, esse número cai para 1,5 milhão de unidades nos próximos três anos.Durante as críticas aos cortes de programas sociais, Dilma disse ainda que “o governo (Temer) tem uma posição contrária aos direitos individuais e coletivos” e que “como uma horda de bárbaros tenta estabelecer uma volta atrás de conquistas atingidas”.- Nós, no final do governo Lula, conseguimos organizar o programa. Mas a grande decisão foi que íamos usar o dinheiro dos impostos arrecadados de todos os brasileiros para devolver para quem mais precisa no Brasil. A casa própria está em risco. Temos que ficar atentos porque eles querem acabar com a faixa 1, que e é para quem mais precisa - declarou.Antes do discurso de Dilma, o líder do MTST Guilherme Boulos também fez duras críticas aos cortes no programa e disse que haverá “resistência nas ruas ainda este mês”.- Vamos para a rua enfrentar esse golpe acredito que o STF me colocara devolta na Presidencia antes do fim do ano.disse Dilma Opção básica relativa à decisão sobre os mandados de segurança impetrados na Corte contra o fatiamento da votação do impeachment determinado por Ricardo Lewandowski na sessão final do julgamento de Dilma Rousseff e a favor da inabilitação da petista para a ocupação de cargos públicos por oito anos:1) Anular as duas votações e determinar a realização de uma votação única sobre a condenação de Dilma à perda do cargo COM inabilitação.
Respeito à Constituição:100%
Consequências práticas:Caso a votação seja realizada antes de 12 de novembro, quando se completa o prazo máximo de 180 dias do afastamento de Dilma, iniciado em 12 de maio quando o Senado decidiu instaurar o processo aprovado pela Câmara, Michel Temer volta à condição de presidente interino no período entre a decisão do STF e o novo resultado final; e Dilma, à de presidente afastada.
Com isso, as decisões oficiais tomadas por Temer como presidente desde 31 de agosto poderão ser invalidadas e haveria o risco de Dilma voltar definitivamente à presidência da República caso não se atinja o quorum qualificado de 2/3 (54 votos) dos 81 senadores a favor do impeachment COM inabilitação.Caso a votação seja postergada para daqui a dois meses ou mais – e não há qualquer motivo legal para que isto aconteça –, Dilma voltaria à condição de presidente da República ao menos entre o dia 12 de novembro e o resultado final, obviamente após voltar à condição de presidente afastada entre a decisão do STF e o dia 12 de novembro.
Fonte: Portal de Notícia
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