Uma nova rodada de negociação entre bancários e empresas acabou sem acordo nesta quinta-feira (15). Diante do desfecho, os trabalhadores devem continuar a greve, iniciada em 6 de setembro.
Na reunião, a Fenaban (braço sindical da Febraban, que representa os bancos) manteve a proposta apresentada na sexta-feira (9), em que oferece reajuste salarial de 7% mais abono de R$ 3.300 a ser pago em até dez dias após a assinatura do acordo.
Na negociação anterior, realizada na última terça (13), a entidade também não havia feito alterações na proposta. Os dois encontros foram uma “reunião exploratória” e sem expectativa de se fechar um acordo, diz a Fenaban em comunicado.
Os trabalhadores pedem reajuste de 5% mais a inflação no período, que até agosto foi de 9,62%, além do equivalente a um salário mínimo de benefícios como vale refeição, vale alimentação e auxílio creche.
A paralisação, que chegou hoje ao seu décimo dia, atinge 12.608 agências e 49 centros administrativos -ou 54% das agências de todo o país, de acordo com a Contraf-CUT (confederação que representa os trabalhadores do setor financeiro).
Em 2015, os bancários pararam por 21 dias e conseguiram um reajuste de 10%, com ganho real de 0,11%.
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