Durante a votação pelo plenário do Senado sobre a decisão do Superior Tribunal Federal (STF) de pedir a prisão preventiva do senador Delcídio Amaral (PT), líder do governo Dilma Rousseff (PT), os senadores potiguares José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB) votaram pela manutenção da prisão do petista.
O senado decide nesta quarta-feira (25) se permite que o senador possa ser preso, com o mandado concedido pelo STF, mesmo estando no exercício do mandato. A sessão segue ocorrendo.
Agripino disse que se surpreendeu com a prisão de quem disse ser seu amigo, mas argumentou que votou a favor de manter a ação do STF para preservar a imagem do Senado. O democrata taxou a sessão desta tarde como a mais constrangedora da sua vida.
“Estou vivendo a sessão de constrangimento da minha vida de senador. Estamos votando contra o coração e pela razão. Custei acreditar na notícia. Os fatos são tão sérios e tão graves que fiquei constrangido ao ver as gravações. O que Delcídio fez é incorreto. O Senado precisa se preservar. O voto que dou é de sofrimento, mas para preservar a imagem desta instituição, que é o Senado Federal”, declarou.
Já o peemedebista afirmou que o Senado não pode desautorizar o poder judiciário, que está fazendo o seu papel, segundo ele, de conduzir as investigações. Garibaldi disse esperar que o petista esclareça os fatos, mas que manterá sua coerência de respeitos às instituições.
“As instituições devem ser respeitadas. Nós devemos zelar também pelo poder judiciário. Não poderemos pensar só na nossa pele. Se só pensarmos nisso, quem não terá Justiça é quem depende. Então, voto sim, para que o Supremo federal possa continuar investigando o senador Delcídio Amaral. Lamento profundamente seu envolvimento. Espero que ele possa esclarecer o que pesa contra ele”, afirmou.
A senadora Fátima Bezerra (PT) está ausente da sessão. A assessoria da parlamentar informou que ela se encontra em evento da Organização das Nações Unidas (ONU) no Nepal.
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