Na última sexta-feira (22) o Rio Grande do Norte ultrapassou a barreira de 1500 turbinas eólicas em operação comercial, com a entrada em operação comercial do parque eólico Macambira II. O empreendimento é composto por 9 aerogeradores de 2 MW, somando um total de 18 MW em potência instalada. O feito destaca, mais uma vez, o pioneirismo do estado frente as eólicas. Os dados são do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE).
A usina Macambira II, de propriedade da empresa espanhola Gestamp, encontra-se instalada no município de Lagoa Nova, na região da Serra de Santana. Com a entrada em operação comercial do parque, o RN atinge o total de 1508 turbinas em funcionamento, provenientes de 106 parques eólicos e que juntos somam 2.8 GW em potência instalada em todo o Estado.
“Cerca de 80% da energia eólica de grande porte instalada no Brasil é proveniente do Nordeste, com o RN sendo o líder, tanto em potência instalada como em geração efetiva de eletricidade. O Estado detém também a maior matriz eólica estadual do país”, explica o Diretor Setorial de Engenharia e Infraestrutura Elétrica do CERNE, Milton Pinto.
Segundo o engenheiro, a tendência é de crescimento e novos recordes para o setor. “O Brasil se aproxima de quebrar a barreira dos 10 GW em potência instalada e o Rio Grande do Norte se aproxima de quebrar 3 GW. Ou seja, o estado potiguar responde por um terço das eólicas de todo o Brasil. Não é um feito qualquer”, conclui. Atualmente, o RN é o líder brasileiro em potência eólica instalada, seguido pelo estado da Bahia com 1.7 GW, e Rio Grande do Sul, com 1,5 GW.
Para efeitos comparativos, o RN sozinho tem mais de três vezes a potência eólica instalada de todos os outros oito países da América do Sul e ainda ultrapassa Japão e Nova Zelândia, além de países europeus como Áustria, Bélgica, Bulgária,Croácia, Republica Checa, Finlândia, Grécia, Hungria, Noruega,Suíça e Ucrânia.
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