Alireza Galeh Nazzeri, do Irã, ficou com a prata e o cubano Leonardo Diaz, com a medalha de bronze.
O brasileiro Claudiney Batista dos Santos, de 37 anos, ganhou medalha de ouro e quebrou recorde paralímpico, no lançamento de disco, no início da tarde deste sábado. Ele competiu na classe F56, para cadeirantes e lesões similares. Batista alcançou a marca de 45,33 metros. O recorde anterior era 44,63m.
Sem o membro inferior de uma das pernas, ele já havia ganhado a medalha de prata em lançamento de dardo, na Paralimpíada de Londres, em 2012. Na mesma edição, ele havia ficado em quarto lugar no lançamento de disco. A ambição de Batista era ganhar uma medalha na Paralimpíada do Rio.
O atleta entrou para o atletismo paralímpico em 2007, dois anos após sofrer um acidente de moto, que resultou na amputação da perna esquerda a partir do joelho. Enquanto ele se recuperava no hospital, chegou a receber visitas de alguns atletas paralímpicos, que o convidaram para entrar no esporte. O mineiro porém, resistiu ao convite por dois anos.
Antes do acidente, ele exercia funções como instrutor em uma academia de musculação, segurança e barman. Porém, sempre se disse um amante do esporte e praticava musculação, futebol, capoeira e jiu-jitsu.
"Conheci o esporte paralímpico, que me fez ter alegria novamente e superar o extremo de minhas limitações. Hoje, tenho o esporte como uma aliado, que me aproxima de novas amizades, melhora ainda mais minha saúde, me traz alegria, motivação para viver e além disso também é minha profissão", disse o atleta.
Recorde também nos 100m
Mais cedo, o velocista Petrucio Ferreira dos Santos, de 19 anos, quebrou o recorde mundial na prova dos 100 metros, na classe T47. O atleta atingiu a marca de 10s67 e passou para a final da prova, que será disputada neste domingo, por volta das 10h50, na Paralimpíada do Rio de Janeiro.
Petrucio, que mora em João Pessoa, nunca tinha alcançado esse tempo, nem durante os treinos. Foi a sua primeira participação em Paralimpíada. "Minha meta era atingir uma boa marca, mas quando ouvi a torcida, minhas pernas dispararam e eu fui levado por elas", disse o atleta, que não tem uma parte do braço esquerdo, a partir do cotovelo. Ele sofreu um acidente aos dois anos, quando tentou imitar o seu pai que capinava em uma fazenda.
Ele começou na corrida paralímpica há cerca de dois anos, quando um professor identificou o seu potencial ao assisti-lo em uma competição de futebol, seu esporte favorito.
Claudiney Batista dos Santos conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco da classe F56. Ele atingiu a marca de 45 metros e 33 centímetros. Esta é a quarta medalha de ouro do Brasil nos Jogos.
Alireza Galeh Nazzeri, do Irã, ficou com a prata e o cubano Leonardo Diaz, com a medalha de bronze.
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