Presidente do Senado é alvo de três inquéritos no Supremo.
Ele negou ter dado apoio para manter ex-diretor da Petrobras no cargo.
A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9) mais prazo para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) em um dos inquéritos abertos em março sobre ele na Operação Lava Jato.
No mesmo inquérito, também é investigado o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), que, segundo delatores, também teria sido beneficiado no esquema de corrupção da Petrobras. Ambos negam ter cometido crimes no caso.
Em sua delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa - acusado de permitir desvios para pagar propina a políticos - afirmou que recebeu apoio político de Calheiros para se manter na diretoria de Abastecimento, em troca de ajuda para o PMDB. Em depoimento, o senador negou o apoio.
No total, Renan Calheiros é alvo de três inquéritos no STF ligados à Lava Jato. Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator da operação na Corte, autorizar a prorrogação do prazo. Antes, deverá colher a opinião da Procuradoria Geral da República.
Dentro da Operação Lava Jato, tramitam no STF investigações sobre 61 pessoas, entre os quais 23 deputados, 12 senadores e 1 ministro.
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