Sentença foi motivada por crimes fiscais cometidos entre os anos de 2007 e 2009.
Epa/Alberto Estevez
Jogador e o pai são suspeitos de fraudes fiscais, que aconteceram entre os anos de 2007 e 2009.
O atleta teria fraudado a fazenda em 4,1 milhões de euros através do uso de paraísos fiscais. Há alguns dias, em depoimento, o jogador chegou a declarar que não lia os contratos que assinava.
Entre 2007 e 2009, Messi assinou contratos de patrocínio com marcas como Adidas, Konami, Pepsi ou Danone em nome de uma empresa no Uruguai, Jenbril, que pertencia 100% a ele e à qual cedeu a gestão de seus direitos.
Apesar da condenação, o jogador e o pai dificilmente serão levados para a prisão, isso porque na Espanha as penas inferiores a dois anos não são aplicadas quando não existem antecedentes judiciais.
No início de junho, Messi e seu pai prestaram depoimento. De acordo com o jogador, o emaranhado de empresas foi elaborado por um escritório de advocacia de Barcelona que prestava assessoria à família na área fiscal e que mantinha contato apenas com seu pai. Ele disse que não 'tinha ideia de nada' e que seu pai e os advogados que gerenciavam sua carreira. O discurso foi similar ao utilizado pela defesa desde o início da investigação em 2013.
O jogador, um dos quatro atletas mais ricos do planeta segundo a revista Forbes, já devolveu quase cinco milhões de euros ao fisco, correspondentes a sua suposta evasão e juros.
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