quinta-feira, 14 de julho de 2016

Receita Federal destrói material esportivo falsificado

Destruição faz parte de um mutirão realizado em 64 unidades para destruir mais de 4 mil toneladas de mercadorias irregulares apreendidas.


A Receita Federal destruiu hoje (14) toneladas de produtos esportivos falsificados, como camisetas de times de futebol do Brasil e da Europa, em um galpão no Rio de Janeiro. A destruição faz parte de um mutirão realizado em 64 unidades para destruir até amanhã (15) mais de 4 mil toneladas de mercadorias irregulares apreendidas em todo o país. O total equivale a R$ 478 milhões em multas.
Por conta da proximidade da Olimpíada Rio 2016, que começa na primeira semana de agosto, grande parte do material apreendido, principalmente nas fronteiras, portos e aeroportos, eram produtos esportivos, segundo o subsecretário da Receita Federal, Marcelo de Melo Souza. No entanto, o volume não é maior que apreendido na Copa do Mundo, em 2014.
“Tivemos uma apreensão, lá atrás, maior. Mas estamos ainda a um mês dos jogos, então é possível que tenha ainda alguma coisa por vir”, disse Melo.
Segundo a Receita, as falsificações têm origem em diversos países e não é possível apontar o maior exportador desses produtos. “Hoje, com a globalização, as apreensões vêm de todos os locais”, explicou o subsecretário. Os flagrantes da Receita foram feitos nos portos de Santos, Vitória e do Rio de Janeiro e nos maiores aeroportos internacionais do país, como o de Guarulhos (SP) e o do Galeão(RJ).
O diretor de Relações Institucionais do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, embaixador Agemar Sanctos, acompanhou a destruição no Rio e defendeu a proteção às marcas que foram falsificadas e que são as principais financiadoras do esporte no mundo.
“O movimento olímpico vive exclusivamente da venda de produtos com sua marca”, disse.
Outros produtos
Além das camisetas de times, até amanhã, último dia do mutirão semestral de destruição de mercadorias apreendidas, a Receita Federal vai destruir também cigarros, brinquedos, óculos, pilhas, relógios, CDs e DVDs piratas, entre outros produtos falsificados ou que não atendem às normas da Vigilância Sanitária, como bebidas alcoólicas, cosméticos e até remédios falsos.
Após a destruição, os materiais que podem ser reciclados serão separados. Resídios de cigarros, por exemplo, são utilizados como adubo e, bebidas alcoólicas, em pesquisas por universidades.
Isabela Vieira, Agência Brasil

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