quarta-feira, 6 de julho de 2016

Rosalba se defende de acusações envolvendo superfaturamento da Arena das Dunas

Assessoria da ex-governadora emitiu nota explicando que relatório do TCE ignorou a capacidade do estádio.


Assessoria
Em defesa da ex-governadora, assessoria emitiu nota revelando que relatório do TCE não levou em conta a capacidade do estádio e a diversidade de utilização da Arena.
A ex-governadora Rosalba Ciarnli, enviou um comunicado através da assessoria de imprensa, onde esclarece alguns pontos sobre o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que apontou superfaturamento de R$ 451 milhões nas obras do estádio em 15 anos.  
A assessoria da ex-governadora Rosalba Ciarlini enviou um comunicado informando que  o relatório de técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) ignorou o fato de que a capacidade do estádio foi de 42.000 espectadores para a realização da Copa do Mundo, sendo mais de 10.000 de assentos removíveis.
A área em que foi colocada a arquibancada removível evidentemente também representou custo para ser construída e hoje é utilizada como um dos espaços para realização de eventos (função principal da Arena multiuso), não devendo ser desprezada como foi feito nessa auditoria preliminar (que considerou como parâmetro apenas número de assentos).
O relatório é feito considerando a Arena que é multiuso, como se apenas fosse um estádio voltado para partidas de futebol, e que a única finalidade da construção fosse possuir o máximo de assentos em vez de fazer desta um espaço de eventos culturais, corporativos e esportivos.
De acordo com a assessoria de Rosalba, a Arena das Dunas é, além de uma praça esportiva, um grande centro de realização de eventos de variadas naturezas. Assim, fazendo o cálculo de sua capacidade máxima com o seu valor da construção real, que também não é o que fora divulgado, se chega a conclusão já divulgada há mais de dois anos.  
O comunicado diz ainda que o custo da construção da Arena das Dunas foi menor que o de outras Arenas da Copa. Diante disso, alguns pontos foram destacados em defesa da ex-gestora do Estado.
1. Não se trata de opinião, constatação e muito menos de decisão do Tribunal de Contas. Trata-se de um parecer preliminar de dois técnicos do Tribunal e que, depois dos esclarecimentos a serem prestados, vai ser analisado e decidido definitivamente pelo TCE.
2. A verificação preliminar de técnicos do TCE, até porque preliminar, não expressa  a opinião do Tribunal, que só será emitida depois dos esclarecimentos e do contraditório e isto foi deixado claro na nota desta auditoria preliminar.
3. O processo de que resultou a construção da Arena das Dunas foi longo e complexo, inclusive para a elaboração do orçamento da obra e fixação do preço final. Esse processo não se fez exclusivamente no âmbito do Governo do Estado, e mesmo no âmbito do Governo do Estado não se desenrolou exclusivamente na administração de Rosalba Ciarlini, pois começou ainda nos Governos anteriores.
4. A construção se desenvolveu da forma mais transparente possível, inclusive para se chegar ao preço final da obra. Participaram de todas as etapas do processo o BNDES, órgão federal e agente financiador, o Tribunal de Contas da União e o Tribunal de Contas do Estado. O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado, e a obra só foi contratada depois de verificados orçamentos e preços por todos esses órgãos.
5. Não se pode comparar coisas desiguais. Por este ângulo, a comparação com estádios que não sediaram jogos da Copa, como a arena gremista, é incabível. Já que uma obra pode ser bem mais simples que outra, por exemplo.
6. Este ponto, assim como, outros  correlatos, como a isenção de impostos (RECOPA), foi levado ao Supremo Tribunal Federal, que julgou constitucional, portanto válida, na chamada Lei Geral da Copa, onde estão todas as transigências e concessões feitas para a realização da Copa do Mundo.
7. Sobre a decisão do governo de continuar um projeto que fora deflagrado desde a candidatura de Natal e escolha como cidade-sede, em 2009, vale a pena ressaltar que Natal é uma cidade cujo turismo é uma das atividades que mais movimentam a economia, gerando receitas ao estado que podem ser reinvestidas em outras áreas e que a exposição da cidade através do mundial gerou e gera dividendos a Natal. 
Uma evidência disso é que em 2015, de acordo com levantamento feito pela agência de viagens Hotel Urbano, a procura pela capital potiguar cresceu 200%* no comparativo do primeiro trimestre de 2014 com o mesmo período de 2015, ficando em 1º lugar entre os destinos mais procurados do país.

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