Em mais uma demonstração da partidarização da Justiça no Brasil, o Ministério Público Federal decidiu desarquivar uma investigação contra o ex-presidente Lula relacionada ao caso do 'mensalão'; decisão da Câmara de Combate à Corrupção da Procuradoria Geral da República (PGR) foi divulgada no mesmo dia em que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi inocentado pela Polícia Federal no caso Furnas por falta de provas; caso envolvendo Lula trata de um suposto pagamento de US$ 7 milhões da Portugal Telecom para o PT quitar dívidas de campanhas eleitorais; um inquérito para apurar o episódio foi aberto pela PF em 2013
A Justiça brasileira deu mais uma demonstração de partidarização nesta quarta-feira 9.
De um lado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos mais delatados na Lava Jato e acusado de receber um terço da propina desviada de Furnas, estatal do setor elétrico em Minas Gerais, foi inocentado pela Polícia Federal no processo.
De outro, a Câmara de Combate à Corrupção da Procuradoria Geral da República (PGR) decidiu desarquivar uma investigação contra o ex-presidente Lula relacionada ainda ao caso do 'mensalão', como informa reportagem de Vinicius Sassine.
O caso envolvendo Lula trata de um suposto pagamento de US$ 7 milhões da Portugal Telecom para o PT quitar dívidas de campanhas eleitorais. A acusação foi feita pelo empresário Marcos Valério e a PF abriu um inquérito em 2013 para apurar o episódio.
Valério acusou Lula e o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci de terem negociado o pagamento pessoalmente, dentro do Palácio do Planalto. Mais de 20 pessoas foram ouvidas pela PF no inquérito e os investigadores não encontraram indícios dos pagamentos.
A Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) pediu o arquivamento das investigações em setembro de 2015, mas a Câmara de Combate à Corrupção, que revisa atos como arquivamentos de inquéritos, decidiu que a investigação deveria continuar.
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